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TROFÉU CAMISA 13

Árbitro tricampeão do TC13 atribui sucesso à herança paterna

Em visita ao Grupo RBA, Olivaldo da Silva Moraes fala sobre a inspiração paterna por trás da ascensão no mundo da arbitragem.

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Imagem ilustrativa da notícia Árbitro tricampeão do TC13 atribui sucesso à herança paterna camera Olivaldo da Silva Moraes, tricampeão do Troféu Camisa 13 de Melhor Árbitro, durante a visita ao Grupo RBA nesta tercça-feira (23). | Emerson Coe/DOL

No Brasil, país conhecido mundialmente pelo seu amor ao futebol, é comum que a maioria das crianças sonhe em trilhar o caminho das chuteiras e dos gramados como jogador profissional. No entanto, em alguns casos, laços familiares e influências próximas têm o poder de direcionar os passos para uma trajetória diferente, muitas vezes menos óbvia: a arbitragem.

Este é o caso de Olivaldo José da Silva Moraes, cuja jornada no mundo do futebol é marcada não apenas pela paixão pelo esporte, mas também pelo legado de seu pai, o ex-árbitro Olivaldo da Silva Moraes, que o inspirou a seguir seus passos e fazer história nos campos como árbitro profissional.

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Nesta terça-feira (23), o jovem árbitro visitou o Grupo RBA e conversou com a reportagem do DOl sobre a conquista pelo terceiro ano consecutivo do prêmio de Melhor Árbitro do Campeonato Paraense, em uma votação popular promovida pelo Troféu Camisa 13. Vale lembra que Olivaldo obteve um total de 24.832 votos, superando seus concorrentes Marco Jósé Almeida, com 24.512 votos, e Alexandre Expedito Junior, que obteve 3.879 votos.

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O bom desempenho de Olivaldo chamou a atenção não apenas dos votantes do Troféu Camisa 13, mas também da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Como reconhecimento de sua competência, a entidade escalou árbitro paraense para atuar na primeira rodada da Série C do Campeonato Brasileiro, no jogo entre Floresta e Botafogo-SP, no último domingo (21), em Fortaleza.

CARREIRA EM ASCENSÃO NA ARBITRAGEM

Aos 34 anos, Olivaldo da Silva Moraes já árbitro acumula experiências e conquistas em sua carreira, sendo a mais recente o prêmio do Troféu Camisa 13 de 2024. Com uma trajetória que começou aos 19 anos, Olivaldo ingressou na arbitragem em 2010 e, posteriormente, se juntou à Federação Paraense de Futebol no início de 2011. "Comecei nas categorias de base e também apitando no interior, onde naquela época havia muitos jogos intermunicipais, quando o Intermunicipal era muito forte", relembra o árbitro.

Sua estreia no profissionalismo ocorreu em 2013, na Segunda Divisão do Campeonato Paraense. Desde então, Olivaldo vem se destacando e, recentemente, foi indicado para arbitrar na série C do Campeonato Brasileiro, trabalhando no jogo entre Floresta e Botafogo da Paraíba.

"É bom ser lembrado logo na primeira rodada", comenta Olivaldo sobre sua escalação para esse importante jogo. Ele também destaca a importância do reconhecimento, não apenas pela Federação que o escala, mas também pelos torcedores, como demonstrado pelo prêmio recebido. "Ter sido escolhido pelos torcedores como melhor árbitro do Parazão por três anos seguidos é uma honra muito grande, e uma demonstração de que o trabalho está sendo bem feito, com competência e imparcialidade", observou.

HERANÇA PATERNA E ESCOLHA DA CARREIRA

Ao ser questionado sobre sua motivação para ingressar na arbitragem, Olivado José da Silva Moraes revela uma influência familiar, sendo filho de um ex-árbitro, Olivaldo da Silva Moraes.

"É claro que quando criança, eu também cheguei a sonhar em ser jogador de futebol, mas a vida acabou me encaminhado para a arbitragem. Fiz o curso de arbitragem enquanto fazia faculdade de Educação Física, e gostei muito", revela Olivaldo. "Mas também sou filho de ex-árbitro, né? Então acaba sendo aquela influência em casa, e uma inspiração para seguir essa carreira que é tão difícil", reconhece.

Apesar de ter José no nome, Olivaldo optou por utilizar o nome completo idêntico ao do pai, Olivaldo da Silva Moraes, não apenas como uma identidade, mas como uma forma de homenageá-lo. "Tenho um profundo respeito e admiração pelo legado deixado pelo meu pai na arbitragem", afirma o árbitro tricampeão do Troféu Camisa 13.

NECESSIDADE DE UMA "PROFISSÃO PARALELA"

Atualmente, o árbitro exerce a profissão de educador físico, já que a arbitragem no Brasil ainda é considerada amadora. Ele ressalta a importância de ter uma profissão paralela, já que a arbitragem não oferece uma renda suficiente para se sustentar. "A arbitragem é a única área do futebol profissional que, infelizmente, não é profissional. Então sigo tranalhando como educador físico também", comenta.

Olivado compartilha seus sonhos e objetivos na arbitragem, que incluem arbitrar em competições de alto nível, como a Série A do Campeonato Brasileiro e até mesmo jogos internacionais. Com apenas 34 anos, Olivado demonstra determinação e dedicação para alcançar seus objetivos e continuar deixando sua marca no mundo da arbitragem brasileira.

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