Morínigo manda a real no Remo: "Não há mágica, é trabalho"

Gustavo Morínigo foi enfático que 2024 não será como 2023. O Clube do Remo não perderá quatro rodadas seguidas. O treinador azulino garante confiar em quem está com ele no Baenão.

"Temos que continuar trabalhando, não há outra saída. Não há mágica, é trabalho diário, acreditar. Temos que recuperar as forças, temos dois jogos fora e eu acredito muito nesse elenco. Temos que seguir acreditando, não vai ser como o ano passado”, disse. “Estamos chateados, estamos ‘p...’ sim, é a realidade. Todos somos responsáveis, mas eu sou o principal, como falei para eles", completou o técnico paraguaio.

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O comandante azulino analisou a partida de sábado como quase todos viram, com altos e baixos e com o Remo perdendo quando pressionava e estava mais perto do segundo gol.

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“Não caprichamos no começo, a nossa atitude não foi boa no começo da partida, tanto para marcar quanto para jogar. Para mim, perdemos o jogo nos primeiros minutos, pois não fizemos o que atuamos em 70 minutos ou 75 minutos do jogo inteiro. Vamos seguir trabalhando para ajustar isso”.

ATUAÇÕES INDIVIDUAIS

Quando perguntado sobre a atuação individual de alguns jogadores estreantes, como Guilherme Cachoeira e João Afonso, Morínigo evitou críticas, justificando as escalações dos dois pelo que viu no desempenho deles ao longo da semana de preparação para o confronto contra o Voltaço.

“As mudanças que fiz na equipe foram todas resultado da semana de treinamento que tivemos. O Guilherme Cachoeira é um jogador de muita velocidade, mas jogou muito longe da área e não era isso que queríamos para ele”.

SEMANA CHEIA PARA CORRIGIR ERROS

Num sábado de alguns altos e muitos baixos, o Remo perdeu em casa para o Volta Redonda-RJ quando nem a “sorte” deu as caras para o lado azulino. Depois do Voltaço abrir o placar com o atacante MV no primeiro tempo, quando os dois times disputavam para ver quem errava mais, o Leão Azul voltou mais focado na etapa final, mas aí quem deu as caras foi o clima da capital paraense, que derramou uma tempestade que testou até a boa qualidade do gramado do estádio Evandro Almeida.

O Remo diminuiu com o meia Jáderson, mais uma vez o melhor em campo de azul-marinho, mas logo em seguida o meia Pavani levou “azar” quando a bola desviou em sua cabeça para fazer um gol contra que fechou o placar. No intervalo, quando o time carioca vencia ainda por 1 a 0, alguns torcedores já deixavam o Baenão, talvez prevendo o pior.

Entre os jogadores, nas entrevistas após o jogo pareciam que encaravam o resultado com naturalidade e que a melhora está por vir. “Tivemos um primeiro tempo ruim, mas voltamos bem para o segundo, conseguimos empatar o jogo, aí levamos um gol de bola parada. É difícil, mas temos que trabalhar e buscar essa resposta fora de casa”, afirmou Pavani. “A gente estava muito mais próximo da virada, mas houve uma desatenção e acabamos levando o gol no finalzinho. Ficou a frustração da nossa torcida, deu pra perceber. Agora é levantar a cabeça, temos uma semana longa para consertar nossos erros e buscar a vitória fora de casa”, disse o zagueiro Ligger. “A gente vai trabalhar para melhorar. Perdemos três pontos importantes, mas vamos conseguir melhorar trabalhando para que venham os pontos fora de casa”, completou o atacante Kelvin.

OUTRO LADO

O Volta Redonda volta a campo no próximo domingo, dia 28, quando recebe no estádio da Cidadania o Floresta-CE. O aurinegro voltou para o interior fluminense com três pontos na bagagem e a certeza de que pode sonhar alto na competição. “O jogo contra o Remo aqui é um muito pesado, que nós sabíamos que ia ser difícil. O Remo está com ritmo de jogo e nós não, porém fomos muito fortes e suportamos a pressão do adversário para sair daqui com uma grande vitória”, finalizou o técnico Rogério Corrêa.

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