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LIGAÇÃO ETERNA

"Um não vive sem o outro", diz Muriqui sobre Remo e Paysandu

Artilheiro azulino na temporada, Muriqui citou a responsabilidade principal que o próximo presidente do Clube do Remo terá: "vai ter que montar um time competitivo pois o Paysandu está na Série B".

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Imagem ilustrativa da notícia "Um não vive sem o outro", diz Muriqui sobre Remo e Paysandu camera Muriqui marcou 12 gols pelo Clube do Remo em 2023. | Vitor Reis/Clube do Remo

Conhecido em todo o Brasil por ser um dos duelos de maior rivalidade dentro do futebol, o Clube do Remo e o Paysandu além serem detentores do confronto mais disputado no mundo, com 770 jogos disputados entre os centenários e mais tradicionais times da região Norte do país. Se não bastasse tudo isso, eles são responsáveis por acaloradas discussões entre seus torcedores sobre quem é o maior da Amazônia.

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Mas alguém já se perguntou se um conseguiria viver sem o outro? Pois bem! Em entrevista ao Zueiragem Podcast, o atacante Muriqui, artilheiro do Clube do Remo na temporada de 2023, com 12 gols marcados, e também com passagem pelo Paysandu no ano de 2006, foi bem claro ao afirmar que um é totalmente ligado ao outro. Ou melhor, "um não vive sem o outro", destacou o experiente jogador de 37 anos de idade.

"As pessoas falam que o Remo não precisa do Paysandu e o Paysandu não precisa do Remo. É o contrário. Um precisa do outro. Se um acabar, fica sem graça. A mesma coisa é Flamengo e Vasco. É legal jogar o clássico. Eu já joguei. Era equilibrado, mas hoje em dia não é mais equilibrado. Não tem graça", afirmou Muriqui.

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Diferente de 2023, em 2024, o clássico entre Remo e Paysandu não será disputado no Campeonato Brasileiro, pois o time alviceleste conquistou o acesso à Série B. Mas para Muriqui, isso pode ser considerado um estímulo a mais aos azulinos, dando ênfase ao pleito eleitoral que será realizado no próximo dia 12 de novembro. Para o atacante - que já manifestou desejo de permanecer no Leão - o sucessor de Fábio Bentes tem que fazer um time competitivo e alcançar o Papão na Série B.

"Pode ter certeza que a próxima gestão do Remo vai ter que fazer coisa boa, ou vai ser cobrado, pois o Paysandu está na Série B. Então, o torcedor do Remo não vai aceitar menos que a Série B. Os caras vão ter que se virar para montar um time competitivo. É isso que vão ter que fazer, porque o Paysandu vai puxar o Remo. Se o Paysandu cair e o Remo subir, vai acontecer a mesma coisa. O Remo puxa o Paysandu. Um não vive sem o outro", finalizou.

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