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BORA, PAPÃO

A missão do Paysandu é: conquistar pontos longe de Belém

Para Nenê Bonilha, entrosamento vem jogo a jogo e time vai se aperfeiçoando em busca da vitória contra o Operário-PR. Papão quer se aproximar da parte de cima da tabela.

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Imagem ilustrativa da notícia A missão do Paysandu é: conquistar pontos longe de Belém camera Ao lado de de Nenê Bonilha (esquerda), jogadores comemoram gol do Papão contra o São José-RS | Foto: John Wesley / Paysandu

A delegação do Paysandu viajou rumo a Curitiba (PR) e hoje vai a Ponta Grossa (PR), onde amanhã à noite enfrenta o Operário-PR, em jogo válido pela sétima rodada da Série C do Campeonato Brasileiro. Na 15ª posição com 7 pontos, o time bicolor continua perigosamente perto da zona do rebaixamento e precisa pontuar para se manter fora do Z4.

O técnico Marquinhos Santos deve ter à disposição basicamente o mesmo elenco que esteve apto para o jogo contra o São José-RS. O goleiro Thiago Coelho, o lateral-esquerdo Eltinho e o volante Jacy Maranhão devem permanecer como desfalques. Em contrapartida, o atacante Dalberto volta a ser relacionado. Ele ficou de fora no final de semana por causa do desgaste físico. O jogador voltou ao time há pouco mais de um mês, após oito meses se recuperando de uma lesão.

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Autor do gol bicolor no empate de domingo, o volante Nenê Bonilha garante que mesmo com a fase ruim, o Paysandu vai à casa do adversário buscar os três pontos. Até aqui, foram três jogos como visitante no Campeonato Brasileiro, com derrotas em todos e nenhum gol marcado como visitante.

“O Paysandu vai para ganhar em qualquer lugar. É um time grande e que está melhorando. Vamos para vencer ou no mínimo ganhar um ponto”, disse Bonilha, que comentou sobre a forma como os adversários encaram o Papão quando vêm a Belém. “Todas as equipes que vêm aqui na Curuzu jogam por uma bola. Ontem (domingo) criamos boas oportunidades e infelizmente não fizemos mais gols e acabamos sendo penalizados com a única chance deles”.

Segundo o volante, não houve perda de intensidade na equipe. Já o entrosamento é uma situação diferente, que não vem do dia para a noite. “O entrosamento vem com o tempo. Têm jogadores chegando, eu cheguei há pouco tempo, então temos que ter tempo. Já o desgaste é natural, pois a logística para a gente é maior que a da maioria dos outros times”.

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VOTO DE CONFIANÇA

De fato o Paysandu criou mais que o adversário de domingo, mas não houve uma superioridade tão grande a favor do time paraense. Ainda assim, para Nenê Bonilha o empate em 1 a 1 foi a melhor atuação do Papão desde que ele chegou a Curuzu. “Para mim foi nosso melhor jogo, mas não aproveitamos as chances que criamos. Esse empate foi muito dolorido, como uma derrota”.

O meio-campista falou sobre a impaciência da torcida, dando razão a ela. Mas, ele pediu um voto de confiança com a equipe, pelo menos enquanto a bola estiver rolando. “O torcedor tem todo o direito de cobrar. Ainda mais pelo nosso momento. Mas peço que cobrem depois do jogo e continuem nos apoiando enquanto a bola estiver rolando. Acho que tem que cobrar, mas poderia ser depois do jogo”.

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