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REINAUGURAÇÃO DO COLOSSO

Re-Pa da Páscoa marca a reabertura oficial do Mangueirão

Hoje é dia de Remo e Paysandu, o terceiro do ano e o que marca a entrega oficial do Mangueirão. Em plena Páscoa, a ordem nos clubes é fazer o domingo das suas torcidas o mais doce possível.

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Imagem ilustrativa da notícia Re-Pa da Páscoa marca a reabertura oficial do Mangueirão camera O Governo do Estado fará a entrega oficial do Mangueirão no clássico de hoje. | Alex Ribeiro/Ag. Pará

Clube do Remo e Paysandu voltam a se enfrentar em campo, neste domingo (9) à tarde, às 17h, pela terceira vez nesta temporada, agora, na reabertura oficial do estádio Mangueirão, em Belém.

Re-Pa da Páscoa pode representar uma ressurreição para quem vencer o duelo.
📷 Re-Pa da Páscoa pode representar uma ressurreição para quem vencer o duelo. |Wagner Almeida/Diário do Pará

O jogo válido pela oitava e última rodada do Campeonato Paraense, no que se refere à relevância no certame, tem pouca valia para as duas equipes vistas à classificação antecipada de ambas às quartas de final, com as duas potências com os respectivos compromissos assegurados pela etapa eliminatória.

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Exceto um mero detalhe separa a edição 769° da história do Clássico Re-Pa para um duelo de complemento de tabela: a soberania local, fator que tem um peso digno de título, o que garante novo duelo acirrado entre azulinos e bicolores.

O compromisso em fazer bonito no principal evento esportivo da Amazônia é tão cobiçado pelos titãs que chega a ser o principal termômetro para a temporada. E a análise tem fundamento.

O Leão Azul era considerado o maioral no gramado a nível local até sofrer a derrota dolorosa pela Copa Verde, ser eliminado, e passar a visualizar a sua rotina com uma desconfiança até então inexistente neste ano de 2023. Por isso, para a partida deste domingo, em pleno domingo de Páscoa, a “ressurreição” dá o tom do objetivo do clube.

Do lado dos alvicelestes, o pêndulo da balança obteve o mesmo impacto, só que de forma mais positiva. Até então desacreditado pela torcida devido apresentações ruins e resultados desanimadores, o triunfo contundente sobre o adversário que o credenciou para a busca do seu tetracampeonato do torneio regional, faz com o que o Lobo entre no gramado do novo Mangueirão ‘gigante’.

As novidades deixam o time de Márcio Fernandes ainda mais motivado para confirmar a boa fase, que é o caso de Genilson, João Vieira e Vinícius Leite.

Com o Leão Azul ansioso para reencontrar o ritmo vencedor para manter a sua invencibilidade e aproveitamento máximo pelo Estadual, e o Papão na expectativa em dar mais um salto rumo ao equilíbrio tático-técnico em um compromisso à altura, em meio às incertezas de resultado, o Re-Pa de Páscoa garante uma situação doce ao melhor estilo chocolate belga ao torcedor azulino e bicolor: a promessa de mais um espetáculo emocionante.

Remistas querem dar a volta por cima!

O domingo para o Clube do Remo não poderia ser mais simbólico do que todo o contexto atual vivido pela equipe azulina dentro das quatro linhas.

Depois de sofrer uma derrota indigesta para o arquirrival, algo que tirou as suas forças para ir adiante a um dos objetivos da agremiação na temporada, que era a conquista da Copa Verde, o Leão Azul terá a chance de ressuscitar no terceiro clássico Re-Pa da temporada, em pleno Domingo de Páscoa, oportunidade perfeita para uma redenção imponente no gramado para partir na direção de novas metas para o ano de 2023. Para isso, o time de Marcelo Cabo deve ir com tudo no caminho de um fim de semana santo.

A base azul-marinho, assim, deve ser mantida para o duelo desta tarde, com a escalação da mesma onzena que foi superior ao Paysandu no clássico de ida pelas semifinais da Copa Verde, quando ganhou por 1 a 0 do adversário, em meados do mês passado, com os retornos de Richard Franco e Diego Tavares. A comissão técnica, contudo, tem tudo para surpreender.

A presença dos atletas recém-chegados ao time, no caso do ala Lucas Marques e dos meias Matheus Galdezani e Álvaro, nos treinamentos que antecederam o choque-rei da Amazônia comprovam isso, especialmente no setor de criação.

Com a moleza apresentada na partida anterior no bloco central, cada um dos novatos têm pedido passagem para estrear. No que depender de Álvaro, o próprio garantiu determinação para agregar. “Se o treinador optar para o clássico, vou esperar e dar o meu melhor. Estou aqui para ajudar. O professor vai ver onde pode me usar. Estou à disposição e o que eu quero é ajudar”, pondera.

Bicolores, enfim, com força total!

Depois de muito tempo, o técnico Márcio Fernandes ganhou mais opções para montar a equipe. Com cinco reforços que chegaram na última semana, ele deve ter caras novas pelo menos no banco de reservas.

Mas na equipe titular é provável que o lateral-direito Edilson e o atacante Vinícius Leite, que foram titulares no último jogo pelo Parazão, voltem à equipe. “Tendo mais opções tenho mais condições de montar o time. Hoje tenho mais opções e com a mesma qualidade para escolher os titulares”, comentou Fernandes.

O comandante do Papão garante que trabalha de acordo com o jogo da vez, no caso o clássico, em resposta às indagações sobre o confronto contra o Fluminense-RJ, fora de casa pela Copa do Brasil, no meio de semana, e que conta com o departamento de análise para lhe auxiliar para que possa priorizar o Re-Pa. “Com a chegada de alguns jogadores, tenho a possibilidade de revezar alguns jogadores, mas em um clássico temos que sempre dar nosso melhor. Nossa torcida espera sempre que estejamos na melhor condição em campo”.

O zagueiro Bocanegra destacou o fato de o time ter tido dez dias para se preparar para encarar mais uma vez o maior rival, o que pode ser decisivo, inclusive, mais adiante. “São dez dias que vão nos permitir nos preparar da melhor forma possível para uma maratona de jogos muito difícil no mês de abril, com grandes desafios”.

Entre os novatos apresentados na semana passada e que podem pintar como opções para logo mais, fica a expectativa de estrearem já no maior clássico da região.

“Acompanhei o último clássico e a festa da torcida foi impressionante, sendo o 12º jogador. Eu vim aqui para fazer história e ajudar o clube em seus objetivos. Estou pronto e à disposição do professor”, afirmou o volante Geovane. “Estou sem ritmo, mas muito bem fisicamente. Entrosamento vem com o tempo. Tenho certeza que se o professor Márcio precisar de mim estarei pronto”, completou o atacante Luis Phelipe.

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