Primeiro evento teste do Estádio Mangueirão é aprovado

Após dois anos de inatividade em virtude de obras, o estádio olímpico do Pará voltou a ser um termômetro de sentimentos em suas arquibancadas e seus arredores antes, durante e ao final de um Clássico Re-Pa.

Ontem (26), o Mangueirão na versão FIFA foi o grande ouvido para o torcedor do Clube do Remo e o ombro amigo para os bicolores do Paysandu, visto o misto de sensações distintos entre azulinos e alvicelestes com a vitória do Leão Azul por 1 a 0 sobre o Papão, pelo embate de ida pelas semifinais da Copa Verde.

Novo gramado do Mangueirão passa por teste após chuva

Enquanto o lado A, destinado ao público azul-marinho era um caldeirão de êxtase em virtude do triunfo no clássico, o lado B, do Papão, ao fim da partida, foi um muro de lamentações e críticas ao trabalho do time que ainda não engrenou e nem deu sinais de evolução durante a sua caminhada nessa temporada de 2023.

O torcedor Rodrigo Freitas, abriu o ‘bocão’. “O nosso time teima em fazer o mais difícil. Dois toques e o chute. Não adianta carregar a bola pra nada. Em um contra-ataque eles fizeram um gol. Isso não pode acontecer. Até hoje o time não tem padrão”, cornetou o bicolor.

O Fenômeno Azul, por sua vez, foi só lazer. O administrador Rubens Júnior pondera o merecimento do resultado pela conduta azulina no decorrer do embate. “Acho que o Remo está fazendo o jogo, placar, que merece, time superior. Dentro de um jogo como esse a transpiração é maior do que inspiração. Tecnicamente somos mais time e a vitória é mérito todo da nossa equipe”, avalia o remista.

Estrutura

O evento de ontem (26) no Mangueirão foi um teste. Acontece que a atual estrutura do palco do futebol paraense esbanjou condições mais do que suficientes para receber todo e qualquer tipo de evento esportivo, cultural e musical.

As mudanças no Olímpico são significativas com sinais expressivos desde a entrada, com a nova roupagem no estacionamento, ao acabamento, com alternativas de acesso, camarotes, área para imprensa e o principal: o conforto ao público. O torcedor Erick Rodrigues celebra. “Nós merecemos um estádio desse. Ele demorou, mas agora nós temos”.