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CLÁSSICO NO BAENÃO

Meia do Paysandu lamenta Re-Pa sem torcida bicolor

Autor do golaço que abriu o placar no empate diante do Brasil-RS, Serginho espera que o time supere todos os obstáculos, incluindo o calor, para vencer o Remo, dentro do Baenão.

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Imagem ilustrativa da notícia Meia do Paysandu lamenta Re-Pa sem torcida bicolor camera Meia Serginho, do Paysandu | John Wesley/Paysandu

Semana de clássico no Pará é sempre cercada de enorme expectativa entre os torcedores e atletas. Com o passar dos dias, a preparação passa a ser mais intensa e a ansiedade começa a tomar conta de cada um dos envolvidos no duelo, que está sendo considerado como verdadeiro "divisor de águas" para o desempenho das equipes nesta Série C do Campeonato Brasileiro.

Embora a derrota sofrida para a Aparecidense-GO, por 1 x 0, e o empate contra o Brasil-RS, diante da torcida, pelo placar de 1 x 1, tenham deixado um certo incômodo, no Paysandu eles já são considerados parte do passado. Na volta do elenco aos treinamentos nesta terça-feira (28), o assunto entre os bicolores é apenas um: o clássico diante do Clube do Remo. A partida acontece no Baenão, com presença apenas dos azulinos nas arquibancadas, o que deixou o meia Serginho, triste pois queria o apoio da fiel.

"É um jogo que todos sempre espera, viemos de dois tropeços, e a gente fica triste. Agora é ter cabeça boa pra trabalhar bem. Queríamos ter o torcedor do nosso lado. Um clássico com torcida dividida nos ajuda bastante, mas infelizmente o momento em que estamos vivendo não permite isso. Temos que, apesar disso, manter a cabeça no lugar e saber que eles estão do lado de fora nos apoiando", disse.

Paysandu quer vitória no Re x Pa para levantar cabeça

No último final de semana, após o empate no Estádio da Curuzu, Serginho declarou em entrevista à Rádio Clube do Pará, que o calor foi um dos pontos que prejudicou o desempenho dos jogadores na parte final do jogo. Para o confronto diante dos azulinos, além da ausência da torcida bicolor na partida, o duelo também deverá ser disputado sob forte temperatura. De acordo com o meia, tudo isso precisa ser superado para que o Paysandu saia do Baenão com mais três pontos.

"Não podemos descartar isso daí. Temos que ter consciência que o calor é muito pesado. Mas, não podemos usar isso como desculpa. Temos que superar essa dificuldade e nos adaptar o mais rápido possível, porque o calor vai estar para os dois lados. Então, quem sofrer menos com a temperatura vai tirar mais proveito", finalizou.

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