Baptista elogia Re x Pa e dedica vitória à torcida azulina

A vitória sobre o Paysandu por 2 a 0, na noite deste sábado (4), no Estádio Baenão, em Belém, colocou o Remo novamente na final da Copa Verde. Os azulinos, de certa forma conseguiram abrir o placar aos 16 minutos de jogo e tiveram certa tranquilidade para administrar o placar, até matar o jogo nos acréscimos do segundo tempo. O técnico Eduardo Baptista elogiou o Papão e disse que reação na segunda etapa do primeiro duelo foi fundamental para a vitória de hoje.

Torcida do Clube do Remo faz a festa no Baenão. Veja!

"Nós tivemos um primeiro tempo do primeiro jogo muito ruim, desconcentrado. Acho que a reação no segundo tempo lá foi importante e propiciou para que fizéssemos um bom jogo aqui. Acho que deu uma confiança maior, uma certeza que poderíamos sair daqui classificados. O jogo de hoje foi uma obediência tática. Conseguimos agredir o gol do Paysandu e sem a bola nós marcamos. Vou dar méritos à equipe do Paysandu, que também jogou. Foi um jogo de muita trocação. As duas equipes brigaram muito, fizeram um Re-Pa digno para o torcedor que compareceu ao estádio hoje", destacou.

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O torcedor azulino está ferido e magoado por conta do rebaixamento à Série C do Brasileiro, no último domingo (28). No entanto, esteve presente em grande número para empurrar a equipe no clássico Rei da Amazônia. Para Baptista, a vitória é um prêmio à torcida e disse que a equipe tinha uma obrigação de dar uma "notícia boa".

"Importante ter saído com uma vitória em clássico e premiar o nosso torcedor, que mais uma vez compareceu em peso, empurrou o time para cima do Paysandu. Tínhamos a obrigação de dar uma notícia boa para o nosso torcedor, que mais uma vez compareceu. Ficamos muito satisfeito, sabemos que é um jogo diferente de todos, é um campeonato a parte. Poder jogar bem, vencer e passar para uma final é muito especial", comentou.

Após o término da Série B do Brasileiro e com a queda do clube, muitos jogadores pularam do barco azulino. Os zagueiros Romércio, Edu e Rafael Jansen, o lateral-direito Thiago Ennes, o volante Marcos Júnior e os atacante Wallace e Victor Andrade, este saindo uma rodada antes do fim, já que não jogaria por estar suspenso. O técnico admitiu as dificuldades, mas mostrou satisfação com os atletas que permaneceram e disse que alguns, que não vinham tendo chances, surpreenderam.

"Os atletas que permaneceram vestiram a camisa, compraram a ideia. A Prova foram esses dois jogos. Realmente perdemos uma boa parte da equipe titular e nessas horas difíceis é que surgem alguns nomes. O problema já está instalado, eu corro atrás de solução. Uma aposta hoje foi no Mafra, o próprio Pingo, o Curuá entrou muito bem mais uma vez. Vamos ganhando opções. Os atletas que ficaram, que compraram com a nossa torcida, que tão jogando junto, serão com eles que vamos brigar pelo título da Copa Verde", enfatizou.

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Agora, o Leão deixa a comemoração do clássico para o torcedor e já volta as atenções para o Vila Nova, adversário da final. Ao todo, o Remo chegou em duas decisões da Copa Verde e foi vice nas duas (2015 e 2020). Eduardo Baptista diz conhecer a equipe do Tigre e que o Leão tem tempo para montar a estratégia ideal do primeiro jogo.

"Estávamos muito focados nesses dois jogos contra o contra o Paysandu. Conheço a equipe do Vila Nova, conheço seus jogadores. Temos um tempinho para poder analisar o Vila Nova e decidir sobre a melhor estratégia", finalizou.

Remo e Vila Nova jogama primeira partida no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, o Oba, em Goiânia. A partida acontece às 20h. A volta está marcado para o domingo, dia 12, às 17h, no Estádio Evandro Almeida, o Baenão, em Belém. O Filho da Glória e do Triunfo vai em busca do título inédito.