A delegação do Paysandu viaja hoje à tarde rumo a Castanhal, onde neste domingo, a partir das 15h30, encara o time da casa no primeiro dos dois jogos de uma das semifinais do Campeonato Paraense. Os confrontos no Maximino Porpino e depois na Curuzu poderiam ser repletos de rivalidade, caso a pandemia de Covid-19 não tivesse afastado os torcedores dos eventos esportivos há mais de um ano. É uma necessidade pela preservação da saúde pública que é compreendida pelos jogadores, mas lamentada pela falta que faz o incentivo da arquibancada.
Para os bicolores, a ausência é um fator a mais de equilíbrio para os jogos. Se antes jogar em casa era a certeza de ter uma massa a seu favor, agora em duas partidas, com o silêncio como testemunha, deixa tudo igual, seja em Castanhal ou em Belém. “Iguala as coisas um pouco, sim. A gente queria a torcida ao nosso lado, o que não pode por enquanto. Tudo fica mais difícil, mas estamos bem preparados”, observa o atacante Robinho.
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O jogador ainda ressalta outro ponto a ser comemorado pelos bicolores: a distância entre as duas cidades. Se antes as viagens eram longas rumo a Tucuruí, Paragominas e Bragança, agora o deslocamento a Castanhal mal passa de uma hora, isso porque grande parte desse trecho é de perímetro urbano.
“É sempre melhor quando as viagens são mais curtas, independentemente do adversário. Pegamos umas viagens longas e cansativas e é melhor não ter que encarar tanto tempo de viagem de novo”, confirmou o atacante.
Já o zagueiro Yan lembra outro fator, o do conhecimento sobre os adversários. Se ele, como jogador local, conhece a quase todos por já ter atuado ao lado ou contra, em várias ocasiões, todo o Paysandu já enfrentou esse Japiim, no confronto da primeira rodada do Campeonato Paraense. “Conhecemos demais esses jogadores e sabemos que será difícil. Jogamos contra eles e temos um certo conhecimento, mas cada jogo é um jogo e temos que ter muito cuidado”.
O que Yan lamenta, assim como o companheiro, é mais uma vez encarar uma partida decisiva diante apenas dos profissionais envolvidos na transmissão ou segurança do evento, sem a Fiel ao lado. “Já é um ano jogando assim e, infelizmente, estamos nos acostumando. Queríamos ter a torcida ao nosso lado. Tomara que isso acabe o quanto antes para darmos alegria à Fiel com ela mais próxima da gente”.
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