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DIA DO ÍNDIO

Gols e 'flechadas' que fizeram história no futebol paraense. 

O domingo (19) é comemorado o Dia do Índio, em reconhecimento aos primeiros habitantes do nosso país, porém o termo índio já foi usado como forma de preconceito em relação aos paraenses e no futebol não é diferente.Cantado pela banda ‘Mosaico de Ravena’,

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Imagem ilustrativa da notícia Gols e 'flechadas' que fizeram história no futebol paraense.  camera Nicolas faz o movimento da flexa. Comemoração já se tornou histórica em alguns casos contra os paraenses. | Jorge Luiz / Paysandu SC

O domingo (19) é comemorado o Dia do Índio, em reconhecimento aos primeiros habitantes do nosso país, porém o termo índio já foi usado como forma de preconceito em relação aos paraenses e no futebol não é diferente.

Cantado pela banda ‘Mosaico de Ravena’, a música Belém-Pará-Brasil retrata um pouco do que algumas pessoas pensam sobre os nativos da região norte, onde muitos casos já sofreram algum tipo de comentário ofensivo.

Foi o caso do ano passado, quando torcedores do Remo foram chamados de ‘índios’ e ‘macacos’, em jogo disputado contra o Juventude-RS, pelo Campeonato Brasileiro da Série C. O episódio repercutiu até no rival, onde o atacante Nicolas marcou na vitória do Paysandu sobre a Tombense-MG e comemorou com uma flechada.

A mesma comemoração foi uma resposta em outros casos: em 2005, o então zagueiro do Juventude-RS, Antônio Carlos deu declarações ofensivas ao estado do Pará e a torcida do Paysandu. A resposta foi em campo, com o atacante Robson marcando dois gols, com direito a flechadas e um baile bicolor de 3 a 0 sobre o time jaconero, pela Série A.

Dez anos depois foi a vez do Remo, que recebeu o Operário-PR, em jogo que valeu o acesso para a Série C. Jogadores e a imprensa paranaense chamaram o time remista de índios, o que deixou a decisão mais acirrada e a resposta foi na bola: 3 a 1 com Mangueirão lotado e o acesso garantido para a Terceira Divisão.

No futebol paraense, alguns jogadores tem casos de ligação indígena: é o caso do Gavião Kyikatejê, que disputou a elite do Parazão por dois anos, com destaque para o atacante Aru, que tinha traços de sua aldeia no corpo.

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