Ex-Paysandu sofre pauladas por torcedores do Vitória

Torcida organizadas, frequentemente compostas por grupos de fãs apaixonados por seus times, têm desempenhado um papel significativo no futebol ao redor do mundo, oferecendo apoio vibrante e incondicional aos seus clubes. No entanto, algumas dessas torcidas têm um histórico preocupante de envolvimento em episódios de violência, resultando em uma mancha na imagem do esporte.

Dois jogadores do Vitória foram agredidos com pauladas por integrantes da torcida organizada Imbatíveis na noite de domingo (14), no bairro de Canabrava, em Salvador. Segundo testemunhas, Rodrigo Andrade e Eduardo Marcelo Rodrigues Nunes, conhecido como Dudu, estavam em um bar que foi invadido pelos criminosos.

Além das agressões, os torcedores destruíram dois carros que estavam estacionados em frente ao estabelecimento. Um dos veículos era de Dudu e o outro pertencia à empresária Luciana Ribeiro, moradora do bairro, que havia entrado no bar para comprar refrigerante para o filho.

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Os dois jogadores têm sido criticados pela torcida rubro-negra por suas atuações recentes e comprometimento em campo. O Vitória atualmente ocupa a 16ª posição no Campeonato Brasileiro e luta contra o rebaixamento.

O clube Vitória informou que repudia qualquer atitude que ultrapasse os limites do respeito, da segurança e da paz, e que o caso será tratado internamente, em conjunto com a diretoria e demais envolvidos.

Nas redes sociais, circularam publicações em que o presidente da Imbatíveis, Gabriel Oliveira, comentava sobre as agressões. No entanto, não há confirmação se as mensagens foram realmente publicadas e depois apagadas por ele ou se eram montagens, já que não estavam visíveis na manhã desta segunda-feira (15).

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"O Esporte Clube Vitória é uma instituição democrática que reconhece sua responsabilidade social e repudia qualquer atitude que ultrapasse os limites do respeito, da segurança e da paz. O incidente envolvendo os atletas Dudu e Rodrigo Andrade na noite deste domingo (14) será tratado internamente, em conjunto com a diretoria e demais envolvidos. Ressaltamos que não consideramos a violência como resposta para qualquer situação. Por isso, buscaremos as melhores formas de resolução", afirmou o clube em nota.