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RUMO AO PÓDIO

Brasil brilha na Romênia: ginástica rítmica rumo a Paris

Brasil conquista prata na Ginástica Rítmica em Cluj-Napoca, com destaque para Bárbara Domingos e preparação intensa para as Olimpíadas de Paris.

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Imagem ilustrativa da notícia Brasil brilha na Romênia: ginástica rítmica rumo a Paris camera Meninas fizeram bonito e agora vão rumo a Paris 2024 | Confederação Brasileira de Ginástica

A Ginástica Rítmica do Brasil brilhou na etapa de Cluj-Napoca da World Challenge Cup, na Romênia, um dos eventos mais prestigiados do calendário internacional, e a última competição antes das Olimpíadas de Paris.

No conjunto, o Brasil garantiu a medalha de prata, demonstrando um desempenho notável contra equipes de elite como Itália, Bulgária e Israel.

Individualmente, Bárbara Domingos chegou às finais em todos os quatro aparelhos, consolidando sua posição entre as melhores do mundo.

A equipe brasileira alcançou uma soma de 71.850 pontos no geral, ficando atrás apenas da Bulgária e superando Israel.

Na série mista (três fitas e duas bolas), obtiveram a nota de 34.100, a maior já registrada pela seleção comandada por Camila Ferezin, enquanto na série simples (cinco arcos), conquistaram 37.750 pontos.

A treinadora Camila Ferezin e Márcia Naves, treinadora de Bárbara Domingos, avaliaram positivamente o desempenho da equipe e da ginasta individual, ressaltando os desafios e a preparação para os Jogos Olímpicos.

"O Brasil chegou. É isso. Nós chegamos, estamos aqui, dissemos a que viemos. Muitíssimo importante esta medalha de prata no geral. E devo dizer que tivemos duas falhas graves, uma em cada série. Nos cinco arcos, perdemos o valor de uma colaboração, porque não foi realizada uma passagem de atleta por dentro do arco. Perdemos 0,80 aí. No misto, uma bola caiu no chão, e fomos penalizadas em 0,50. Tivemos nota alta no geral porque fizemos ajustes. Elevamos o grau de dificuldade na série de arcos. Colocamos na cabeça que, nas Olimpíadas, todos os adversários vão acertar tudo. E aí o que decidirá será o nível de dificuldade", destacou Camila.

"Ela já competiu com três boas séries e alguma falha num ou noutro aparelho. O nosso trabalho foi feito com mestria e competência. Nos Jogos Olímpicos, não basta ser especialista em um aparelho. A ginasta deve ser completa e estável nos quatro. É isso que trabalhamos e é isso que mostramos aqui", disse Márcia Naves.

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