A discriminação está cada vez mais presente no esporte, o pior é quando ela acontece de esportista para esportista da mesma modalidade.
O ex-jogador de vôlei e campeão olímpico nas olimpíadas de Atenas pela seleção Brasileira em 2004, Giba, em entrevista para o canal no YouTube do Deputado Federal e filho do Presidente da República, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), usou termo discriminatório para discutir se transexuais podem atuar na mesma categoria que pessoas do sexo feminino.
O ex-jogador, estava se referindo à atleta Tifanny Abreu, jogadora profissional do Sesi Bauru. Giba afirmou que para transexuais deveria ser feito um "campeonato à parte", e ainda falou quando jogou com a jogadora, se referindo a Tifanny como "ele".
"Se perguntar pra mim: faz um campeonato deles [transexuais]. Não tenho problema com gênero, com nada, mas é completamente fora do normal. Joguei com ele [Tifanny] quando ele era homem ainda, hoje em dia joga com mulheres. Ele foi fazer a cirurgia com 30 e poucos anos, e por mais que você faça o tratamento, ele não vai perder aquela força a mais que temos em relação às mulheres", iniciou.
"Uma pergunta que faço para todo mundo pensar um pouco: se uma mulher é pega no doping com testosterona, ela fica quatro anos fora das quadras. E por que isso não é o contrário? É um questionamento que eu deixo para vocês pensarem um pouquinho", prosseguiu o ex-atleta.
O ex-jogador ainda utilizou um exemplo falso para embasar seu argumento. Ele falou sobre o caso de uma Luta de MMA entre uma trans e uma mulher, na qual a mulher tinha morrido de traumatismo craniano após muitas pancadas na cabeça. Porém, segundo o site Boatos.org, especializado em desvendar fake news, a notícia é falsa.
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