![Parque gráfico do Diário do Pará se mordernizou ao longo dos últimos 40 anos Imagem ilustrativa da notícia DIÁRIO: evolução e qualidade acompanhada pelos leitores](https://cdn.dol.com.br/img/Artigo-Destaque/760000/640x360/Grafica-Diario-do-Para_00767445_0_-3.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F760000%2FGrafica-Diario-do-Para_00767445_0_.jpg%3Fxid%3D1902118&xid=1902118)
Desde as primeiras páginas rodadas no chumbão, foram muitas as evoluções vivenciadas no processo de impressão do Diário para levar o melhor conteúdo aos seus leitores. Ao longo de quatro décadas de existência, investimentos proporcionaram modernização ao veículo e, em alguns casos, o pioneirismo no que se refere à qualidade de impressão no Estado. Uma história que continua a ser documentada diariamente.
O vice-presidente do Grupo RBA, Camilo Centeno, lembra que ao longo de todos esses 40 anos, a impressão do jornal se modernizou de forma bastante significativa e acentuada. O processo inicial, em que se usavam os ‘chumbinhos’ para se formar as palavras, um processo quase manual, desapareceu completamente e tudo passou a ser feito todo de forma automática, digital.
“Com as novas impressões rotativas, esse processo também acelerou, então, hoje você tem um processo em grande parte digitalizado”, explica. “Até o momento em que as chapas de impressão vão para a máquina, o processo é todo digital. A máquina praticamente opera sozinha”.
O maquinário que possibilita tal processo, garantindo agilidade e maior qualidade de impressão, já faz parte do parque gráfico do jornal há algum tempo. Mas as melhorias não param por aí, o processo de impressão é aperfeiçoado constantemente.
“O que o jornal tem, cada vez mais, aprimorado é a qualidade do material impresso. São processos digitais que cada vez mais são melhorados, novos softwares, novas formas de tratamento de imagem, a questão da economia na tinta para que cada vez mais o processo se torne ecologicamente sustentável, usando menos água, menos tinta, reduzindo o desperdício de papel”.
ECONOMIA
Ainda que todo o papel utilizado pelo Diário seja biodegradável, a empresa não deixa de se preocupar com a otimização do processo, reduzindo a necessidade de insumos, sem perder qualidade.
“Nós temos trabalhado muito fortemente nisso, cada vez mais em economia de energia, em economia de recursos, de água, investindo para que o jornal se torne cada vez mais sustentável do ponto de vista ambiental, para que a gente tenha uma redução da quantidade de insumos que utilizamos, mesmo sendo todos eles biodegradáveis. Trabalhamos tecnicamente para que se consiga imprimir com a mesma qualidade, usando o mínimo possível de insumos”, reforça Camilo Centeno. “Então, esse processo é contínuo. Na medida em que novas tecnologias vão surgindo, vamos incorporando ao nosso parque gráfico”.
![Impressão do Diário do Pará nos dias atuais é feita totalmente de forma digital](https://cdn.dol.com.br/img/inline/760000/767x0/Impressao-atual-Diario-do-Para_00767445_0_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2Finline%2F760000%2FImpressao-atual-Diario-do-Para_00767445_0_.jpg%3Fxid%3D1902121%26resize%3D380%252C200%26t%3D1719592424&xid=1902121)
Na época em que o gerente industrial do parque gráfico do Diário, Dirceu Reis, ingressou na empresa, em 1999, o que a tecnologia proporcionava à impressão gráfica era bem diferente do que é possível fazer hoje. Ele lembra que, naquela ocasião, o parque gráfico do jornal contava com uma rotativa Harris, que já imprimia o jornal colorido, mas não todas as páginas.
“A gente tinha uma limitação em relação ao número de páginas e também na velocidade de impressão”, lembra. “Já em 2001 foi inaugurada a nova planta da gráfica, com a impressora DGM-430, que é a nossa atual máquina. Foi uma planta que chegou com três torres para fazer o jornal totalmente colorido. Foi um diferencial que o Diário adotou”.
De lá para cá, esse maquinário passou por vários updates e hoje conta com seis torres, o que gera uma autonomia de 20 páginas totalmente coloridas de caderno standard ou 40 páginas de tabloide. Além de permitir rodar cadernos conjuntos, dois ou três cadernos de uma vez.
![Velha rotativa francesa fez a impressão do Diário do Pará nos anos iniciais do jornal. Ao lado, a primeira edição impressa no "chumbão"](https://cdn.dol.com.br/img/inline/760000/767x0/Antiga-Rotativa-francesa_00767445_1_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2Finline%2F760000%2FAntiga-Rotativa-francesa_00767445_1_.jpg%3Fxid%3D1902122%26resize%3D380%252C200%26t%3D1719592424&xid=1902122)
“Nessa máquina a gente também fez a implantação de forno com cura UV, que possibilita utilizar papel especial, tinta especial para atender à demanda do mercado. Com elas a gente faz várias revistas, encartes, capas especiais dos cadernos de aniversário, cadernos do Círio, fruto desse upgrade que possibilita fazer a impressão em tinta e papel especial”.
Possibilitando outras melhorias, os investimentos realizados ao longo dos anos permitiram que o Diário fosse pioneiro em algumas evoluções no seu parque gráfico, gerando maior qualidade, com redução de insumos e custos. “Nós fomos pioneiros em colocar o jornal totalmente colorido. Também fomos pioneiros quando adquirimos o sistema de geração de chapa para a máquina de forma automática”, lembra Dirceu, ao explicar como funciona o chamado CTP (Computer to Plate).
“Nós fomos o primeiro jornal e, na verdade, a primeira gráfica na região a adquirir um CTP. Antigamente, para imprimir o jornal, você tinha que gerar os fotolitos, os filmes que eram revelados através de químicos e depois eram colocados em uma mesa de luz para que um operador fosse até lá com uma tesoura para fazer a montagem. O CTP eliminou essa etapa e, com isso, você tem ganho de performance e ganho de qualidade”.
![DIÁRIO: evolução e qualidade acompanhada pelos leitores](https://cdn.dol.com.br/img/inline/760000/767x0/rodape_00767445_2_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2Finline%2F760000%2Frodape_00767445_2_.jpg%3Fxid%3D1902123%26resize%3D380%252C200%26t%3D1719592424&xid=1902123)
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