Vídeo: Fãs paraenses relembram encontros com Paulinha Abelha

A morte de Paulinha Abelha deixou familiares, amigos e fãs por todo o país de luto. No Pará, a cantora era amada e tinha uma legião de fãs, entre eles a assistente social Jacque Chaves, de 28 anos. Nos últimos dias, ela vinha acompanhando todos os boletins médicos da artista e participava de uma corrente de oração durante as noites desde que Paulinha foi internada.

Jacque contou ao DIÁRIO que desde a adolescência admirava a cantora de forró. Em 2020, a paraense casou-se e, durante a apresentação de fotos do casal, foi surpreendida com o vídeo exclusivo enviado pela artista parabenizando-a pela nova fase.

“Foi uma surpresa. Eu comentei com uma pessoa que trabalhava com ela, na época, que eu era muito fã e que iria me casar. E no momento de passar as fotos do casamento, colocaram o vídeo que ela mandou pra mim e cantou a música que amo: ‘Sonho Lindo’. Foi maravilhoso. Fiquei muito emocionada”, recorda.

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Jacque teve a oportunidade de conhecer pessoalmente Paulinha em dezembro do ano passado, em Belém. De lá para cá, a cantora esteve outras duas vezes na capital e se encontrou com a paraense.

“Cantamos juntas, trocamos mensagens e estava sempre acompanhando a carreira dela. Era um ser humano lindo, muito humilde, falava muito de Deus, sempre respondia minhas mensagens no Instagram, dizia para eu ter fé. Ela fazia vídeos para mim. Nossa...agora nem consigo imaginar a banda sem ela”, comenta.

Veja o vídeo:

A vendedora Renata Araújo, de 42 anos, também é uma superfã do Calcinha Preta, e era fã em especial de Paulinha Abelha. Segundo ela, as músicas marcaram várias fases de sua vida desde 1999 até hoje. Renata lembra da gravação do segundo DVD da banda, “Mágica”, gravado em 2005, em Belém. Na época, o show foi histórico, com recorde de bilheteria e com mais de 80 mil pessoas.

“Gostava muito dela. A gente sempre se falava por mensagens. Quando ela vinha para Belém, eu ia no hotel onde estava, acompanhava nos shows no interior, ela me chamava no palco... Eu acreditava que ela sairia dessa, estava acompanhando as orações. Foi uma perda grande porque era uma pessoa amável, gostava de todo mundo, era humilde também. Não tinha quem não gostasse dela”, disse.