Poucas canções conseguem atravessar décadas sem perder força. “Garçom” é uma delas. Presente em karaokês, bares e mesas de esquina há 37 anos, a música se tornou trilha sonora de amores desfeitos e silêncios compartilhados. Agora, o clássico eternizado por Reginaldo Rossi ganha uma nova leitura, mais profunda, visual e emocional, por meio da inteligência artificial.
A canção renasceu em um clipe inovador criado pelo storyteller Endrigo Almada, que surpreendeu milhares de internautas ao transformar nostalgia em experiência cinematográfica.
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Falecido em 2013, Reginaldo Rossi tem sua essência resgatada em imagens que provocam a sensação de presença, como se o Rei do Brega ainda estivesse ali, ocupando seu lugar entre copos, fumaça e histórias não resolvidas.
A produção aposta em um realismo impressionante. Bares populares, garçons em movimento e personagens tomados pela emoção compõem o cenário com naturalidade, longe do aspecto frio normalmente associado à tecnologia.
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Na legenda que acompanha o vídeo, Endrigo Almada propõe uma releitura da narrativa conhecida. “Há 37 anos o Brasil canta essa dor sorrindo em karaokês. Hoje, nós vamos senti-la como ela foi escrita: suada, solitária e cinematográfica”, escreve. No conceito chamado de “Cinema Impossível”, Reginaldo Rossi deixa de ser caricatura para reassumir seu posto de Rei, exilado em néon e fumaça.
O criador ainda provoca o público ao questionar uma verdade nunca antes explorada: e se ela não tivesse fugido com outro, mas apenas para ser livre? O convite pede para o internauta assistir até o último segundo para perceber que o homem que entra no bar e o copo que se ergue no final carregam um significado diferente do esperado. Não é vingança, é irmandade na ruína. “O Brega Noir existe. E ele dói em 4K”, resume.
A repercussão nas redes sociais confirma o impacto. Um internauta afirmou que tentou escrever um elogio técnico sobre a arte, a ambientação e a voz da introdução, mas ficou sem palavras diante do resultado. “Não consigo parar de ver o vídeo, já quero a versão completa”, comentou. Outro destacou: “Finalmente usaram a IA de forma correta”. Já um terceiro resumiu: “Que trabalho de magnitude”.
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