As luzes de Hollywood continuam acesas, mas, desta vez, parecem iluminar um vazio difícil de explicar. A notícia chegou como um golpe seco, deixando o cinema em estado de luto. Rob Reiner, um dos nomes mais influentes da indústria cinematográfica norte-americana, e sua esposa, Michele Singer Reiner, foram encontrados mortos dentro de casa, na zona oeste de Los Angeles, no fim da noite do último domingo (15).
A informação foi confirmada por um porta-voz da família, que pediu respeito e privacidade diante da tragédia. Segundo o Departamento de Polícia de Los Angeles (LAPD), as mortes apresentam indícios de homicídio, embora, até o momento, não haja suspeitos identificados.
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De acordo com o Corpo de Bombeiros de Los Angeles, um homem de 78 anos e uma mulher de 68 foram encontrados sem vida em uma residência que, segundo registros públicos, pertence ao ator e diretor. As circunstâncias exatas ainda não foram detalhadas, e a investigação segue em estágio inicial.
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“É com profunda tristeza que anunciamos o falecimento trágico de Michele e Rob Reiner. Estamos devastados com essa perda repentina e pedimos privacidade neste momento incrivelmente difícil”, disse a família, em comunicado.
Investigação em andamento
O vice-chefe do LAPD, Alan Hamilton, afirmou em coletiva de imprensa que nenhuma pessoa está sendo procurada como suspeita neste momento. Segundo ele, os investigadores trabalham com cautela enquanto aguardam autorizações legais para uma análise completa da cena.
“Ninguém foi detido, nem está sendo interrogado como suspeito neste estágio. Vamos conversar com todos os familiares possíveis para esclarecer os fatos”, declarou Hamilton.
Detetives passaram a noite de domingo colhendo depoimentos, inclusive de um membro da família, enquanto aguardam um mandado de busca para aprofundar a investigação dentro da residência.
Repercussão e homenagens
A confirmação da morte provocou uma onda de comoção imediata. O governador da Califórnia, Gavin Newsom, disse estar “com o coração partido” e destacou o impacto cultural e humano deixado por Reiner.
“Rob será lembrado não apenas por sua filmografia extraordinária, mas por sua contribuição para a sociedade e para o debate público”, afirmou.
A prefeita de Los Angeles, Karen Bass, classificou a perda como “devastadora para a cidade e para o país”, ressaltando que o legado do cineasta ultrapassa gerações e fronteiras.
Já a ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, descreveu Rob e Michele como “queridos amigos” e lamentou profundamente a morte do casal.
Uma carreira que marcou gerações
Rob Reiner construiu uma trajetória rara em Hollywood. Ganhou projeção nos anos 1970 ao atuar na série All in the Family, papel que lhe rendeu dois prêmios Emmy. Na década seguinte, passou para trás das câmeras e se consolidou como diretor de clássicos absolutos do cinema, como This Is Spinal Tap, Stand by Me, When Harry Met Sally…, The Princess Bride e The American President.
Mesmo após décadas de carreira, Reiner seguia ativo. Recentemente, fez uma participação na série The Bear e havia lançado, em setembro, uma sequência de This Is Spinal Tap, filme que ajudou a definir o gênero do falso documentário.
Filho do lendário Carl Reiner, Rob nasceu em 1947, no Bronx, em Nova York, e cresceu cercado pela arte, pelo humor e pela política, elementos que atravessaram toda a sua obra.
Michele Singer Reiner, fotógrafa, manteve uma carreira discreta, mas significativa. É dela, por exemplo, a foto de Donald Trump usada na capa do livro Trump: A Arte da Negociação. Ao longo dos anos, esteve ao lado do marido tanto nos bastidores quanto nos momentos públicos mais marcantes.
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