O youtuber e influenciador digital João Paulo Manoel, mais conhecido como Capitão Hunter, que produz conteúdo voltado ao público infantil na web, foi indiciado pela Polícia Civil por estupro de vulnerável e pornografia infantil.
O influenciador estava preso desde outubro deste ano por supeita dos crimes. A Polícia Civil do Rio de Janeiro pediu para que a prisão seja convertida de temporária para preventiva e agora o caso segue para a Justiça. Caso seja aceito, João Paulo se tornará réu e será julgado.
Entenda o caso
A investigação começou após uma menina de 13 e um menino de 11 anos trocarem mensagens com o influenciador. No bate papo, a família das vítimas mostraram vídeos supostamente de Hunter com as partes íntimas à mostra. Durante a conversa, o youtuber convencia e ensinava os menores a apagar as mensagens.
Segundo investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro, ele os conheceu em eventos de fãs de Pokémon e manteve contato pelas redes sociais.
Quer mais notícias sobre Brasil? Acesse nosso canal no WhatsApp
Conduzida pela Polícia Civil do Rio de Janeiro em apoio do 4ºDP de Santo André, em São Paulo, a prisão temporária de Hunter foi decretada pelos crimes de estupro de vulnerável e produção de conteúdo pornográfico infantil. Durante a operação, a PC de São Paulo também realizou a quebra de sigilo de dados e apreensão dos aparelhos eletrônicos do influenciador.
Quem é Capitão Hunter
Com quase 1 milhão de inscritos em diversas plataformas, Hunter posta vídeos abrindo pacotes de cartas Pokémon e outras franquias. No YouTube, seus vídeos já ultrapassam 165 milhões de views.
Ele frequenta convenções de fãs de Pokémon e, de acordo com a investigação, foi nesses encontros que conheceu as duas vítimas.
Após a investigação encerrada no Rio de Janeiro, a polícia investiga se houve vítimas em outros estados. Caso seja condenado, a pena do youtuber podem chegar a 23 anos de prisão.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar