Deborah Secco sofre críticas após retomar ao papel de Bruna Surfistinha

Bruna Surfistinha, personagem inspirada na trajetória de Raquel Pacheco, retorna agora revisitada, expandida e reinterpretada por Deborah Secco. Aos 46 anos, a atriz está de volta aos sets para viver novamente o papel que marcou sua carreira e a catapultou para um lugar de reconhecimento e debate público. Ela grava, em São Paulo, a sequência do filme lançado em 2011 e, desta vez, não apenas atua, mas também assina como coprodutora.

Mesmo com críticas e comentários negativos nas redes sociais, Deborah Secco diz estar consciente da importância de revisitar temas que ainda causam incômodo. “O hate existe, mas acho muito cruel um ser humano se sentir superior ao outro. Acho que essa história precisa mesmo ser contada. Somos todos iguais, apesar dos nossos acertos e erros”, afirmou à revista Quem.

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O novo longa, previsto para chegar aos cinemas em 2026, promete ir além do que foi visto na primeira versão. A trama deve mergulhar mais fundo em temas como maternidade, relações abusivas, recomeços e as consequências emocionais da trajetória de Raquel, que deixou a prostituição para se tornar empresária, escritora, palestrante e DJ.

Sobre os bastidores da retomada, Deborah admite a surpresa de revisitar a personagem. “Começamos a filmar agora. Foi um mês e meio intenso de preparação. Muita expectativa. É uma personagem que eu nunca pensei que fosse voltar a fazer, mas estou muito feliz com a história que a gente vai contar. Acho que é uma história muito emocionante”, disse a atriz.

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Nas redes sociais, ela mostrou parte do processo de transformação, incluindo a mudança para o cabelo loiro característico, enquanto cresciam as especulações entre fãs ansiosos.

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“Tem muito mais pessoas esperando esse retorno. Pessoas que sabem as falas do filme, elas estão loucas para ver o que a gente vai inventar nesse 2”, afirmou.

Em entrevista ao TVZ, do Multishow, ainda em agosto, Deborah havia revelado que as filmagens aconteceriam entre novembro e dezembro, sob direção de Marcus Baldini, o mesmo do longa original.

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Lançado em 2011 e baseado no best-seller O Doce Veneno do Escorpião, de Raquel Pacheco, o primeiro filme levou mais de 2 milhões de espectadores aos cinemas e se tornou um marco na filmografia nacional.

A sequência, ainda sem data oficial de estreia, mantém sigilo sobre a trama, mas tudo indica que seguirá acompanhando a vida real de Raquel após sua saída do universo da prostituição.