Bruna Marquezine diz que viveu “crise pré-30” e faz desabafo

Há quem diga que chegar aos 30 é um divisor de águas, nem tão jovem para certas inseguranças, nem tão madura para ter todas as respostas. E, mesmo assim, quando o número se aproxima, parece que todo mundo resolve dar opinião: a sociedade, a família, a internet. A atriz Bruna Marquezine sentiu esse impacto na pele.

Ela revelou que enfrentou uma “crise” pouco antes de completar 30 anos, aniversário celebrado em agosto deste ano. A declaração foi feita durante sua participação no programa Angélica ao Vivo.

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“Quando eu tinha 28 ou 29 anos, comecei a me questionar sobre algumas coisas e ficava chateada por estar me questionando sobre o que ia mudar. E é meio doido, porque a indústria fica mandando sinais de que você está envelhecendo… Com 28 anos!”, contou Bruna, reconhecendo que esse tipo de pressão é especialmente intenso para as mulheres.

Ela completou dizendo que esses sentimentos se misturam a outros medos e expectativas da vida adulta: “Eu quero ser mãe, e aí bate a loucura. Você pode encontrar um médico indelicado que vai falar sobre o tempo. Mas, assim que fiz 30 anos, eu achei o máximo.”

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Heloisa Périssé: “Nunca estive tão bem na minha vida”

Também convidada da atração, a atriz Heloisa Périssé, de 59 anos, se conectou à fala de Bruna e acrescentou sua própria visão sobre envelhecimento, agora com mais leveza.

“Sou uma mulher 60 menos e preciso dizer que nunca estive tão bem na minha vida! Estamos na segunda adolescência, que é a melhor. Já temos nosso dinheiro, estamos consolidadas na profissão e já sabemos que não morremos de amor, então daqui para frente é só sucesso”, afirmou com bom humor.

Heloisa ainda relembrou o período mais delicado de sua trajetória, o diagnóstico de câncer de glândula salivar em 2019. A artista está curada desde 2024 e diz que a experiência transformou sua relação com o tempo.

Ela citou A Erva do Diabo, de Carlos Castaneda, para explicar sua nova perspectiva:

“Ele diz: ‘siga o caminho do coração’. […] Fiz duas amizades muito interessantes da minha vida: com o tempo e com a morte. Eu sei que isso pode assustar, mas quando entendemos que isso aqui é uma passagem, otimizamos nosso tempo, olhamos para o semelhante com empatia e nossa vida floresce.”