“Tremembé”: saiba como está Suzane von Richthofen hoje

Em 2002, o Brasil parou diante de um crime que chocou o país pela frieza e pela brutalidade. Na época, Suzane von Richthofen, então com 19 anos, foi apontada como a mentora do assassinato dos próprios pais, Manfred e Marísia von Richthofen. O crime, cometido com a ajuda do então namorado, Daniel Cravinhos, e do cunhado, Cristian Cravinhos, abalou a opinião pública e se tornou um dos casos mais emblemáticos da crônica policial brasileira.

Condenada em 2006 a 39 anos e 6 meses de prisão, Suzane cumpriu cerca de 20 anos no regime fechado e semiaberto, na Penitenciária Feminina de Tremembé (SP). Em 2023, obteve a liberdade definitiva e tenta, desde então, reconstruir a vida longe dos holofotes.

Novo nome e nova vida

Como parte de uma tentativa de se desvincular do passado e do sobrenome que carrega tanta repercussão, Suzane deixou de usar “von Richthofen” desde dezembro de 2023. Ao oficializar união estável com o médico Felipe Zecchini Muniz, ela passou a assinar Suzane Louise Magnani Muniz, adotando o sobrenome da avó materna e o do companheiro.

Hoje, aos 41 anos, Suzane vive com o marido e o filho do casal, de um ano, em um município do interior de São Paulo. A rotina é discreta, centrada na família, nos estudos e em um pequeno negócio próprio.

Trabalho e estudos

Suzane abriu uma microempresa voltada ao público infantil, especializada em peças bordadas e acessórios personalizados. Além disso, ela cursa Direito em uma instituição particular, ajustando-se à rotina acadêmica. Por motivos de segurança e privacidade, a faculdade precisou adotar regras específicas após colegas registrarem fotos em sala de aula.

Família e desafios pessoais

A ex-detenta também convive com as três filhas de seu companheiro, fruto de um relacionamento anterior. A convivência, porém, teria gerado desentendimentos e até uma disputa judicial com a ex-mulher de Felipe.

A relação com o irmão, Andreas von Richthofen, permanece distante e marcada por pendências judiciais. Tentativas recentes de reaproximação não tiveram sucesso e chegaram a envolver risco de intervenção policial.

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Entre o anonimato e o passado

Enquanto tenta manter o anonimato, Suzane segue em busca de um novo capítulo de vida. A recente série “Tremembé”, lançada pelo Prime Vídeo, reacendeu o interesse do público pelo caso e trouxe novamente seu nome aos noticiários.

Apesar da curiosidade popular, Suzane evita entrevistas e não comenta produções que abordam o crime. Segundo pessoas próximas, ela prefere o silêncio, tentando, longe das câmeras, “virar a página” de uma história que marcou para sempre o país.