Danieli Haloten, primeira atriz cega da televisão brasileira, fez revelações impactantes sobre sua experiência na Globo durante as gravações da novela "Caras e Bocas", de 2009.
Em entrevista recente à revista Caras, ela compartilhou detalhes sobre os desafios e maus-tratos que enfrentou por parte de membros da equipe de produção. Danieli chegou a afirmar que pessoas da produção não a queriam no local.
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Ao interpretar a personagem Anita, ela se tornou um símbolo de superação e representatividade na teledramaturgia brasileira. Sua conquista marcou um momento histórico para a inclusão de pessoas com deficiência na televisão nacional.
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Apesar do sucesso na tela, a realidade nos bastidores foi bem diferente. "A maioria dos atores me tratava muito bem, mas o pessoal da produção não queria que eu estivesse ali", revelou a atriz.
A hostilidade não vinha apenas de ações diretas, mas também da falta de suporte e compreensão.
"Os maus-tratos vinham mais de quem trabalhava nos bastidores: produtores, cabeleireiros e maquiadores", afirmou Danieli, expondo uma realidade preocupante sobre o tratamento de profissionais com deficiência no setor audiovisual.
A urgência da inclusão na televisão
A história de Danieli destaca a necessidade de práticas inclusivas e respeitosas nas produções audiovisuais. A presença de artistas com deficiência enriquece as narrativas e oferece uma representação mais fiel da sociedade brasileira.
Estudos demonstram que a representação diversificada nas telas aumenta a identificação do público com as histórias contadas, resultando em maior conexão emocional com os personagens.
Investir em inclusão não é apenas uma questão de justiça social, mas também uma estratégia para atrair e manter a audiência.
Apoio nas redes sociais
As declarações da atriz geraram forte repercussão nas redes sociais. A hashtag #ApoioADanieli tornou-se trending topic rapidamente, com internautas expressando solidariedade e indignação diante dos relatos de desrespeito.
Artistas e influenciadores se manifestaram, destacando a importância de amplificar vozes como a de Danieli. A mobilização pode indicar que a sociedade está mais atenta às questões de inclusão, exigindo mudanças significativas na indústria do entretenimento.
O relato de Danieli Haloten pode representar um ponto de virada para a televisão brasileira. A crescente conscientização sobre inclusão pode levar a transformações nas práticas de contratação e no tratamento de artistas com deficiência.
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