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DEBATE RACIAL

Mano Brown chama Camila Pitanga de 'mulata' e ela rebate: 'negra'

O momento trouxe à tona tensões sobre identidade racial, ancestralidade e formas de autoafirmação.

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Imagem ilustrativa da notícia Mano Brown chama Camila Pitanga de 'mulata' e ela rebate: 'negra' camera O momento entre Brown e Pitanga no Mano a Mano | Reprodução/Youtube

O debate sobre raça e identidade segue sendo um dos mais sensíveis e complexos no Brasil. Em um país marcado pela miscigenação, mas também por profundas desigualdades raciais, termos como “negro”, “pardo” e “mulato” carregam não apenas classificações sociais, mas também memórias históricas de resistência e preconceito.

Foi nesse contexto que um diálogo entre duas figuras públicas acabou chamando atenção e movimentando as redes sociais nesta semana. A atriz Camila Pitanga, 48 anos, participou do podcast Mano a Mano, comandado pelo rapper Mano Brown, e a entrevista foi marcada por um embate direto em torno da forma como cada um se vê e é visto pela sociedade.

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Durante a conversa, Brown questionou se poderia chamá-la de “mulata”. A resposta de Camila foi imediata: “Negra”, emendada por uma gargalhada. A partir daí, a discussão se aprofundou sobre como o Brasil classifica a população afrodescendente e de que forma cada indivíduo se reconhece diante dessas etiquetas.

O apresentador explicou que, em sua percepção, tanto ele quanto a atriz são frequentemente identificados como pardos, ressaltando que a cor da pele influencia diretamente a leitura social.

“Eu entendo como a gente é lido. Não adianta eu querer ser o "blue". As pessoas me veem como negro de pele clara, por causa da mistura”, afirmou o líder do grupo de rap Racionais MC's.

Camila, no entanto, reafirmou seu ponto de vista, destacando a importância da autoafirmação. “Uma coisa é como me veem, outra é como eu me vejo”, disse. Para ela, a consciência de sua ancestralidade é o que sustenta sua identidade como mulher negra.

A atriz mencionou figuras fundamentais de sua vida, como o pai, o ator Antonio Pitanga, a mãe, Vera Manhães, e a ex-senadora Benedita da Silva, para reforçar a força de suas raízes. “Quando a gente sabe de si, se coloca com força para o mundo. Não é preciso que o outro valide sua identidade”, completou.

Apesar da tensão no diálogo, a entrevista abriu espaço para reflexões mais amplas sobre a luta pelo direito à autodefinição e sobre como a sociedade brasileira enxerga a diversidade racial.

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Belém

Vale lembrar que o rapper Mano Brown estará em Belém, em dezembro próximo, mas em carreira solo, para participar da edição do Festival Psica 2025, no estádio do Mangueirão.

Veja o trecho da conversa:

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