
O poder das redes sociais na mobilização e política ganhou mais um exemplo marcante nas últimas semanas. O criador de conteúdo Felipe Bressanim, 27 anos, conhecido como Felca, comentou a repercussão do vídeo intitulado “adultização”, publicado há duas semanas em seu canal no YouTube. A produção alcançou mais de 50 milhões de visualizações e repercutiu em diversos setores da sociedade, incluindo imprensa, instituições e agentes públicos.
Segundo Felca, a publicação do vídeo provocou mudanças significativas e imediatas. Entre os desdobramentos, ele destacou o aumento expressivo de doações a instituições que cuidam de crianças, punição a criminosos envolvidos em casos de exploração e uma ampliação do debate sobre o tema. Em relatos publicados nos stories do Instagram, o influenciador afirmou que entidades relataram aumento de mais de 2600% nas doações.
CONTEÚDOS RELACIONADOS
- Sigilo de e-mail com ameaças de morte a Felca será quebrado
- Felca é nomeado parceiro da saúde mental por instituição
- Felca anda de carro blindado após denunciar exploração infantil
Além do impacto direto em ações e políticas, Felca também mencionou o efeito emocional e psicológico do conteúdo em seu público. Segundo ele, muitas pessoas relataram que decidiram buscar apoio psicológico e iniciar terapia pela primeira vez após assistirem ao vídeo.

O criador ressaltou que o engajamento coletivo foi fundamental para que as mudanças acontecessem. Ele agradeceu a todos que compartilharam o vídeo, denunciaram abusos e se engajaram na conscientização, afirmando que esse movimento pode ter salvado vidas e evitado que inúmeras crianças sejam vítimas de abusos no futuro.
O termo “adultização”, que se refere à exposição precoce de crianças a comportamentos, estéticas e contextos adultos, passou a integrar o vocabulário popular após a repercussão do vídeo. A discussão continua em alta, com desdobramentos nas redes sociais, imprensa e até na agenda de parlamentares.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar