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CASO HYTALO SANTOS

Força-tarefa pede à Justiça que Hytalo Santos perca acesso às redes

Influenciador é investigado sob suspeita de exploração de adolescentes e crianças desde dezembro

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Imagem ilustrativa da notícia Força-tarefa pede à Justiça que Hytalo Santos perca acesso às redes camera Instagram do influencer, com mais de 12 milhões de seguidores, foi desativado na sexta-feira | (Reprodução)

O Ministério Público da Paraíba, ao lado do Ministério Público do Trabalho, Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado) e Polícia Civil, entrou com uma ação civil pública em que pede à Justiça da Paraíba que o influenciador Hytalo Santos não tenha mais acesso às redes sociais e que jovens que estejam sob sua tutela retornem para suas famílias.

O influenciador é investigado pela Promotoria da Paraíba desde dezembro do ano passado sob suspeita de exploração de adolescentes e crianças. O caso viralizou após o youtuber Felca, em vídeo intitulado "Adultização", denunciar cenas de suposta exploração de crianças e adolescentes nas redes sociais.

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O influenciador promove vídeos com adolescentes que envolvem dinâmicas em que os jovens se beijam, frequentam festas com consumo de bebidas alcoólicas e aparecem em danças sensuais. No vídeo, Felca alerta que o influenciador lucra com a sexualização juvenil.

Hytalo, que acumulava mais de 12 milhões de seguidores no Instagram -que foi desativado na última sexta-feira (8)- e 5 milhões no YouTube, nega as acusações e afirma que mantém uma família não tradicional.

"O pessoal aqui de casa é como se fosse uma família. Mas o pessoal não nos vê como família porque não somos uma família padrão ou tradicional", diz ele.

Ele ainda descreve que se trata de "uma ligação de muito amor e muito afeto". "A gente vai lá [à Promotoria] e explica tudo. As mães dos emancipados vão lá, dão a versão delas, como nos conhecemos, como essa família se constituiu."

A Folha apurou que Hytalo alega às autoridades que os pais autorizam que ele tenha tutela dessas crianças e adolescentes. Ele afirma ainda que os matricula em escolas particulares e arca com os gastos educacionais e, em troca, produz os conteúdos para redes sociais. Hoje, apenas duas adolescentes viveriam com ele.

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Em nota, o Ministério Público da Paraíba afirma que, além da ação civil pública, expediu uma recomendação conjunta voltada à proteção integral de crianças e adolescentes contra a exploração sexual, especialmente no ambiente digital.

"A recente divulgação de conteúdo audiovisual produzido por Felca, em boa hora, despertou atenção para a gravidade do problema para a sociedade, e veio somar o trabalho do Ministério Publico, cuja tarefa exige que o enfrentamento seja conduzido com responsabilidade, dentro dos limites da lei e com absoluto respeito à intimidade e dignidade das vítimas", diz o órgão.

A Promotoria afirma ainda que todo o trabalho desenvolvido pelas instituições parceiras pauta-se na proteção das vítimas, na preservação de suas identidades e no compromisso inegociável com os direitos humanos.

"Ao mesmo tempo, reconhecemos a importância do papel da sociedade na denúncia de casos e no fortalecimento de uma cultura de proteção e cuidado com crianças e adolescentes. O Ministério Público seguirá atuando de forma firme, integrada e transparente, sempre em defesa dos que mais precisam de voz e proteção", conclui a nota.

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