Renato Góes é acusado de internar amigo à força em clínica psiquiátrica

O ator Renato Góes, um dos protagonistas da atual novela das 21h da Globo, Vale Tudo, está no centro de uma grave polêmica que tem causado repercussão nas redes sociais e entre colegas do meio artístico. Paulo César, apontado como seu melhor amigo, acusa o artista de ter participado diretamente de um plano para interná-lo à força em uma clínica psiquiátrica, após um desentendimento pessoal.

De acordo com informações divulgadas pelo portal EM OFF, Paulo César relatou que tudo aconteceu após uma discussão com sua ex-companheira. Ele contou que, abalado emocionalmente, foi convencido por pessoas próximas, incluindo o próprio Renato Góes, a sair para um passeio que, segundo ele, teria como objetivo “esfriar a cabeça”.

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No entanto, ao chegar ao destino, percebeu que se tratava de uma clínica psiquiátrica, onde foi internado sem o seu consentimento e sem compreender os reais motivos da decisão.

Ainda segundo o relato de Paulo, ele permaneceu na instituição por sete dias, sem contato com o mundo externo e sem explicações claras. O amigo afirma que a experiência foi extremamente angustiante, tanto pelo caráter repentino da internação quanto pela sensação de ter sido traído por pessoas em quem confiava profundamente. Ele diz estar reunindo provas do ocorrido para buscar reparação legal.

O caso vem gerando comoção e uma onda de solidariedade nas redes sociais. Renato Goés, conhecido pelo perfil reservado e pelo estilo de vida discreto, raramente se envolve em polêmicas públicas. Fora das telas, é casado com a também atriz Thaila Ayala, com quem tem um filho.

Apesar da gravidade da acusação, Renato ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso até o momento.

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O caso também reacende debates importantes sobre saúde mental, consentimento e os limites da intervenção familiar e de amigos em momentos de crise. Internações psiquiátricas involuntárias são permitidas por lei apenas em casos extremos, com laudos médicos e autorização judicial, e seu uso indevido pode configurar abuso de poder ou até sequestro.