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NÃO-MONGÂMICOS

Cuspe, exibição e dominação! Casal de reality surpreende ao falar de fetiches

Casal do reality show Terceira Metade fala sobre não-monogamia e fetiches, desafiando normas tradicionais de amor e relacionamentos.

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Imagem ilustrativa da notícia Cuspe, exibição e dominação! Casal de reality surpreende ao falar de fetiches camera O “Casal Crystalli” participa do reality Terceira Metade e tem chamado atenção na web. | (Reprodução/Globoplay)

A não monogamia tem conquistado cada vez mais visibilidade na cultura pop, sendo retratada em programas de TV, filmes, séries e livros. Um dos maiores exemplos dessa tendência é o reality show Terceira Metade, com apresentação de Deborah Secco, que tem gerado grande repercussão nas redes sociais.

A proposta do programa é acompanhar casais em busca de uma nova pessoa para formar um trisal, desafiando as convenções do amor romântico tradicional. Entre os participantes que chamaram atenção do público estão Dhara Gonçalves e Yago Soniga, conhecidos na internet como “Casal Crystalli”. O nome é uma homenagem às duas gatas de estimação do casal e também simboliza a união afetiva e sexual que compartilham e demonstram no programa.

Dhara e Yago se conheceram em 2021 por meio de um aplicativo de namoro e, desde o início, deixaram claro que buscavam uma relação fora dos padrões monogâmicos. “Eu simplesmente tinha acabado de transar com ele no primeiro encontro e disse que não acreditava nisso de amor exclusivo”, relembra Dhara. Yago afirma que concordou de imediato com a proposta, dando início a uma trajetória de parceria e constante aprendizado.

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Além da abertura emocional, o casal também compartilha sem tabus seus interesses sexuais. Entre os fetiches mencionados por Yago estão voyeurismo, exibicionismo, femdom (dominação feminina), ballbusting (ato de ser golpeado na região genital) e práticas envolvendo cuspir e ser cuspido — uma preferência também revelada por Dhara.

A influenciadora destaca ainda sua afinidade com a salirofilia, o fetiche em saliva. “Adoro me exibir para o Yago enquanto estou com outra pessoa, é um tesão muito genuíno”, disse.

NÃO-MONOGAMIA

As relações não-monogamicas consensuais reúnem diferentes configurações afetivas que se distanciam do modelo monogâmico tradicional, composto por um casal com duas pessoas. Trata-se de práticas como o poliamor, o relacionamento aberto e a polifidelidade, onde todas as partes envolvidas consentem em manter conexões simultâneas ou permitir a entrada de novas pessoas na relação. O foco central é a autonomia, transparência e responsabilidade afetiva, permitindo que cada vínculo seja construído conforme acordos personalizados, sem hierarquia imposta. Comunidades que vivem essas dinâmicas valorizam o poder do diálogo para gerenciar ciúmes, desejos e inseguranças, entendendo que não existe “o modo certo” de amar, mas possibilidades que podem se adequar a diferentes biografias.

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Nas discussões contemporâneas, muitos argumentam que a monogamia é uma construção cultural hegemônica, derivada de estruturas patriarcais e coloniais, e que não necessariamente se aplica a todas as pessoas. Pensadores e praticantes da não-monogamia defendem que é legítimo questionar esse modelo como norma universal, abrindo espaço para experiências mais líquidas e plurais. Para alguns, a ideia de exclusividade não é um fim em si mesma, mas uma consequência de padrões sociais que podem ser reconcebidos.

TERCEIRA METADE

Já o reality show Terceira Metade, lançado no streaming em 18 de julho de 2025, marca um importante passo na visibilização pública desse tipo de amor. O programa acompanha quatro casais que desejam estruturar um trisal, convivendo com 12 participantes solteiros aptos a integrar essas dinâmicas. Em três fases — do encontro inicial à decisão final sobre continuar juntos ou não — são explorados temas como ciúmes, desejo, liberdade e limites emocionais

A proposta do reality vai além do entretenimento: incorpora a presença da psicanalista Regina Navarro Lins, que orienta rodas de conversa com os participantes. Essa mediação transforma alguns episódios em oportunidades de reflexão, mostrando como o cuidado emocional e o autoconhecimento são fundamentais para relações não-monogâmicas saudáveis. O elenco, gravado entre Bahia e São Paulo, oferece diversidade de perfis e histórias pessoais, ampliando a representatividade e o debate sobre afectividade contemporânea

Com dez episódios distribuídos em três blocos, estreando com três no dia 18 de julho, mais quatro em 25 de julho e os três finais em 1º de agosto, o programa mergulha nas formas de amar para além do padrão binário. Ao mostrar conflitos reais, emocionais e íntimos, o reality incentiva o público a questionar ideias pré-concebidas sobre exclusividade e fidelidade.

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