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GRAVES ACUSAÇÕES

MC Poze do Rodo responde por quais crimes na Justiça?

MC Poze do Rodo enfrenta graves acusações de tortura e extorsão. Entenda o caso e suas implicações no cenário do funk carioca.

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Imagem ilustrativa da notícia MC Poze do Rodo responde por quais crimes na Justiça? camera MC Poze do Rodo | Reprodução/Instagram

No universo do funk carioca, onde as letras retratam as dores e lutas das favelas e os artistas são símbolos de resistência e sucesso, MC Poze do Rodo tem se destacado tanto pela popularidade quanto pelas polêmicas. Aos 25 anos, o funkeiro mais uma vez se vê no centro de uma grave acusação: a Justiça do Rio de Janeiro aceitou nesta semana uma denúncia formal contra ele por tortura e extorsão mediante sequestro, em um caso envolvendo seu ex-empresário Renato Antonio Medeiros.

Segundo a decisão do juiz Guilherme Schilling Duarte, há indícios suficientes para que o processo avance. "Verifico que há indícios de materialidade e de autoria delitiva nas figuras dos acusados, e a inicial descreve os fatos criminosos em todas suas circunstâncias, permitindo a completa compreensão da acusação e, consequentemente, o exercício da ampla defesa. Sendo assim, recebo a denúncia", declarou o magistrado.

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Apesar da gravidade dos crimes, o juiz negou o pedido de prisão preventiva feito pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). Com isso, Poze e os outros seis acusados responderão ao processo em liberdade, devendo ser citados para apresentação de defesa em até dez dias.

De acordo com o MPRJ, Poze e um grupo de amigos teriam agido de forma coordenada para sequestrar e torturar Renato Medeiros, após suspeitarem que ele teria roubado uma joia do artista. O episódio teria ocorrido em 2023. Renato foi levado até a casa de Poze, em Vargem Grande, onde permaneceu em cárcere por cerca de uma hora e meia.

Durante esse tempo, segundo a acusação, o ex-empresário foi submetido a agressões físicas como socos, chutes, queimaduras provocadas por cigarros e até golpes com uma arma improvisada feita de madeira e pregos. Além de Poze, tornaram-se réus no mesmo processo: Fábio Gean Ferreira da Silva (conhecido como Loirinho), Leonardo da Silva de Melo (Leo), Matheus Ferreira de Castilhos (Tiza), Maurício dos Santos da Silva, Rafael Souza de Andrade (Casca) e Richard Matheus da Silva Sophia.

Em nota, os advogados de MC Poze afirmaram confiar na absolvição do cantor. "A decisão que recebeu a denúncia é a mesma que afasta por completo o inusitado e incabível pedido de prisão preventiva para quem, desde sempre, respeita de forma incontestável todas as decisões do Poder Judiciário. Confiamos que ao fim deste processo a Justiça será feita e Marlon será inocentado de todas as acusações", declarou a defesa, utilizando o nome de batismo do artista, Marlon Brandon Coelho Couto Silva.

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Polêmicas recentes: prisão em maio

Essa não é a única pendência judicial de Poze. Em 29 de maio deste ano, o cantor foi preso sob acusação de apologia ao crime e suposta ligação com o Comando Vermelho. Segundo a Polícia Civil, ele só se apresentava em áreas dominadas pela facção e os eventos contavam com a "segurança" de traficantes fortemente armados.

As letras de suas músicas também foram colocadas sob investigação, com a alegação de que fariam apologia ao tráfico de drogas, uso ilegal de armas e incitação à violência entre facções. A defesa, por outro lado, denunciou o que considerou uma tentativa de criminalizar a arte vinda das periferias: “A ação da Polícia Civil do Rio de Janeiro é seletiva e evidencia a perseguição à arte periférica. Fosse o paciente um artista 'do asfalto', certamente a prisão não ocorreria”, argumentou a equipe jurídica do funkeiro.

Após mobilizações de fãs, artistas e protestos nas redes sociais, Poze foi solto em 3 de junho, pouco mais de uma semana após sua prisão. Na saída, foi recebido por uma multidão de familiares, amigos e admiradores que celebraram sua liberdade.

Agora, com novas acusações em curso, MC Poze do Rodo volta ao centro de um debate que vai além da música: até onde vai a responsabilidade de um artista — e onde começa a criminalização da vivência periférica? A Justiça terá, mais uma vez, a palavra final.

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