
Após sete semanas de depoimentos no Tribunal Federal de Manhattan, o julgamento de Sean "Diddy" Combs entra agora na fase final. Nesta segunda-feira (30), o júri inicia a deliberação que pode definir o destino de um dos nomes mais influentes da indústria musical nas últimas décadas.
O rapper responde a cinco acusações formais: conspiração para extorsão, duas de tráfico sexual e outras duas relacionadas ao transporte de pessoas para fins de prostituição. Segundo a promotoria do caso, o artista teria liderado uma rede criminosa voltada à exploração sexual, extorsão e coerção de mulheres em festas privadas organizadas por ele.
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Ex-namoradas e ex-colaboradoras de Diddy prestaram depoimentos considerados como cruciais para o caso por relataram episódios de abuso sexual, sequestro, intimidação e uso forçado de drogas. Para a procuradora-assistente Christy Slavik, os relatos demonstram um padrão de comportamento sistemático. “Este caso não é sobre escolhas consensuais, é sobre abuso sistemático de poder”, afirmou. Ela classificou o réu como “o líder de uma rede criminosa”.
A defesa do cantor contestou a narrativa da promotoria. De acordo com o advogado do rapper, Marc Agnifilo, as acusações se baseiam em “exageros” e que o estilo de vida de Diddy, embora extravagante, não é ilegal. “Ele viveu cercado de excessos, sim, mas dentro da legalidade. Isso não faz dele um criminoso”, disse.
Agnifilo também questionou o fato de nenhuma testemunha ter confirmado a existência de uma organização criminosa, além de destacar que Diddy é o único acusado no processo, apesar da alegação de uma rede de cúmplices.
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Diddy diz ser inocente de todas as acusações e optou por não depor. A equipe jurídica dele também decidiu não apresentar testemunhas. Agora, cabe ao júri decidir se os elementos apresentados configuram um esquema criminoso ou se o processo é, na verdade, um julgamento moral sobre a vida privada de uma figura pública.
Caso seja condenado, Diddy pode enfrentar penas que variam de 15 anos de prisão à prisão perpétua. A decisão desta semana deve encerrar ou redefinir a trajetória de um dos artistas mais poderosos da cultura pop americana nos últimos anos.
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