
Bastava uma corneta e um grito fora de hora para arrancar risadas do Brasil inteiro nas manhãs de domingo. Assim ficou marcada a dupla ET e Rodolfo, fenômeno do humor televisivo nos anos 1990, que conquistou o público com reportagens inusitadas, piadas politicamente incorretas e um estilo que hoje seria impensável nas telas.
A parceria começou quase por acaso, quando Rodolfo Carlos, então produtor e repórter, conheceu Cláudio Chirinian, o futuro ET, durante uma matéria que não foi ao ar.
Apostando no carisma do rapaz de baixa estatura — com apenas 1,40m e 38 quilos, Rodolfo levou-o para o programa Ratinho Livre, na Record. O sucesso foi imediato: a audiência subiu e a dupla ganhou espaço fixo.
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Do humor escrachado na TV, a dupla saltou até para o mercado fonográfico, lançando um CD com músicas bem-humoradas. Mas o auge veio no Domingo Legal, de Gugu Liberato, com quadros como o inesquecível Bom Dia Legal, em que acordavam celebridades de forma barulhenta e improvisada.
Apesar do sucesso, os caminhos de ET e Rodolfo começaram a se distanciar nos anos 2000. O programa já não rendia como antes, e em 2001, Cláudio Chirinian foi desligado do SBT. Sem novas oportunidades, ele enfrentou dificuldades pessoais e de saúde.
Faleceu em 2010, aos 46 anos, vítima de complicações pulmonares e renais. Foi sepultado com o figurino que usava na TV: paletó, camisa branca, calça social e gravata-borboleta pretas.
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Rodolfo, por sua vez, permaneceu na emissora até 2009. Após sua saída, moveu uma ação trabalhista e venceu. Em entrevista de 2023, contou que vive hoje dos aluguéis de imóveis em São Paulo, investimento feito graças a um conselho de Gugu ainda nos tempos de sucesso.
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