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Música de Maraísa sobre Transtorno Borderline é detonada nas redes

Canção foi criticada por outros artistas, profissionais da saúde e por Andressa Urach

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Imagem ilustrativa da notícia Música de Maraísa sobre Transtorno Borderline é detonada nas redes camera Artista, que faz dupla com Maiara, ironizou a situação em story | (Webert Belecio / AgNews)

Maraísa, da dupla com Maiara, recebeu duras críticas após publicar um vídeo cantando a música “Borderline”, que associa o Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) a comportamentos abusivos em relacionamentos. A repercussão negativa fez com que a cantora apagasse o conteúdo das redes sociais.

A letra da música diz: “Nem preciso de CRM pra diagnosticar essa loucura que cê tá vivendo […] esse perfil se encaixa numa personalidade borderline” e descreve o parceiro como controlador e manipulador. O refrão afirma: “Ele não precisa de você nem do seu sentimento, só de tratamento”. A abordagem foi considerada estigmatizante por fãs, profissionais da saúde e artistas, que acusaram a canção de reforçar preconceitos sobre pessoas com TPB.

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O psiquiatra Táki Cordás, referência em saúde mental e doutor pela Faculdade de Medicina da USP, foi um dos primeiros a se posicionar. Em vídeo divulgado nas redes, lamentou a mensagem da música: “Não precisa ter CRM para dizer que alguém se encaixa numa personalidade borderline… Alguém que, na descrição dessa música, é uma pessoa abjeta, má, que falseia as relações afetivas”.

“Não são pessoas más ou irresponsáveis. A gente discute tanto o estigma, e essa música só alimenta o preconceito”, completou.

Celebridades como Astrid Fontenelle, Fafá de Belém e Cássio Scapin também criticaram o conteúdo. Fafá classificou como “irresponsável”, enquanto Astrid reforçou que não se trata de censura, mas de responsabilidade sobre o que se coloca no mundo.

Entre os internautas, o descontentamento foi amplo. Comentários lembraram que o Brasil tem mais de 2 milhões de pessoas diagnosticadas com TPB e que associar o transtorno à toxicidade é desinformativo. “Borderline não é sinônimo de toxicidade”, escreveu um fã-clube.

A modelo e criadora de conteúdo adulto Andressa Urach, que vive com o diagnóstico de TPB, declarou que a música foi ofensiva e prejudicial: “Nos sentimos ofendidos. Isso é crime. Essa música causa gatilhos horríveis e reforça estigmas”. Ela também anunciou que pretende denunciar o caso ao Ministério Público.

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Apesar de ter apagado o vídeo original, Maraísa ironizou a situação em um Story no Instagram: “Enquanto o povo está cancelando a gente, estamos aqui compondo... aguardem mais temas polêmicos.”

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