
Uma das modelos brasileiras mais conhecidas atualmente no mundo da moda, Vivi Orth resolveu se posicionar nas redes sociais sobre a presença de influenciadores nos desfiles da São Paulo Fashion Week. Segundo ela, decidiu opinar após ser questionada por vários conhecidos: "Então, opinião solicitada é opinião dada", começou.
Vivi citou especificamente os influenciadores Juliano Floss e Luisa Perissé, que participaram dos desfiles e chamaram atenção -- especialmente Luisa, que viralizou no início do ano com o "trap do Trepa Trepa". A modelo apontou a responsabilidade das marcas e diretores de casting pela escolha dos nomes e criticou a falta de respeito com a profissão de modelo.
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"Quando você é convidado a participar de um desfile, sendo que não é modelo, o mínimo que você tem que fazer é respeitar essa profissão", comentou ela, postando um vídeo de Juliano Floss na passarela.
Vivi Orth questionou a postura do influenciador: "A fala desse menino já é problemática por si só, porque não consegui entender qual era o personagem que ele estava tentando interpretar. Quando um diretor de casting vai passar a passarela com a gente, ele fala que você tem que emitir -- no caso, uma imagem forte, um andar firme, encarar bem a câmera. E acho que ele se perdeu ali."
Na sequência, criticou a atriz e influenciadora Luisa Perissé, filha de Heloísa Perissé. Vivi compartilhou um vídeo em que Luisa aparece nos bastidores dizendo: "Eu acho que tem que ser nada, porque aí não tem preocupação."
A modelo rebateu com firmeza: "Você tem que se preocupar, sim, porque essa roupinha aí... A modelista precisou trabalhar, toda a equipe de produção precisou trabalhar. É muita gente envolvida para você não ter preocupação nenhuma na hora de pisar na passarela."
Vivi ainda comentou sobre outra influenciadora que reclamou de cansaço antes mesmo de entrar no desfile, por causa do tamanho da passarela: "Se você já está cansada antes mesmo de entrar na passarela, o que você está fazendo aí, meu amor? Tem tanta menina que queria estar no seu lugar. Sabe o que é botar um book embaixo do braço e rodar essa cidade inteira, pegando ônibus, metrô, se ralando na rua, para conseguir um espaço que você tirou?"
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Por fim, ela desabafou sobre o futuro do evento: "Acho que está na hora de o pessoal do evento, das marcas, realmente repensar. Vale tudo mesmo por engajamento? Marcas, querem chamar influenciadores para dar o engajamento tão desejado? Lembrem que sem modelos, não existe São Paulo Fashion Week. Chame um ou dois influenciadores, ok -- mas que tenham a ver com a proposta da marca", concluiu.
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