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ESTELIONATO

Nego Di é preso por golpe que deu prejuízo de R$ 5 milhões

Nego Di é preso em SC por estelionato, suspeito de lesar 370 pessoas. MP investiga também lavagem de dinheiro em rifas virtuais.

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Imagem ilustrativa da notícia Nego Di é preso por golpe que deu prejuízo de R$ 5 milhões camera Nego Di e a mulher ainda são investigados por outro crime, a suspeita de lavagem de R$ 2 milhões após a divulgação de rifas virtuais. | Reprodução/Redes Sociais

O influenciador Nego Di, foi preso pela Polícia Civil neste domingo (14), em Santa Catarina.

A informação foi confirmada à reportagem pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul.

Justiça decretou prisão pelo crime de estelionato, de acordo com informações da RBS TV, afiliada da Globo. Ele é suspeito de lesar pelo menos 370 pessoas com a venda de produtos por meio de uma loja virtual.

A investigação apontou que os produtos nunca foram entregues. A movimentação financeira teria ultrapassado a marca de R$ 5 milhões, em 2022, segundo a Polícia Civil informou à afiliada da Globo.

Procurada pela reportagem, a defesa do influenciador não respondeu até o momento.

OPERAÇÃO DO MP

Nego Di e a mulher são investigados por outro crime, segundo informações do MP-RS. Órgão apura a suspeita de lavagem de R$ 2 milhões após a divulgação de rifas virtuais. As identidades foram confirmadas a Splash pelos advogados que representam o casal.

Sem divulgar os nomes, o MP deu detalhes sobre a investigação por meio de comunicado enviado à imprensa. Lavagem de dinheiro seria decorrente da promoção de rifas ilegais com premiações em dinheiro e bens de alto valor que não teriam sido entregues aos vencedores.

Dois veículos de luxo dos investigados foram apreendidos, além de munição e uma arma de uso restrito das Forças Armadas (sem registro). A mulher do influenciador foi presa em flagrante por porte ilegal.

Procurada pela reportagem, a defesa do casal informou que ainda não teve acesso aos autos do inquérito e que "a inocência dos investigados será provada em momento oportuno".

"A defesa reitera a importância do princípio da presunção de inocência e solicita que quaisquer informações sejam divulgadas com responsabilidade e respeito aos direitos fundamentais", escreveram Hernani Fortini, Jefferson Billo da Silva, Flora Volcato e Clementina Ana Dalapicula, advogados.

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