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ENTENDA

Autora de Harry Potter compara críticos a Comensais da Morte

J.K Rowling causou polêmica ao fazer comparação entre os fãs que a acusam de transfobia e os bruxos fascistas da saga.

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Imagem ilustrativa da notícia Autora de Harry Potter compara críticos a Comensais da Morte camera A autora se envolveu em mais uma polêmica sobre os fãs | Reprodução/ Instagram

J.K Rowling, a autora dos livros da saga de sucesso mundial "Harry Potter", causou polêmica entre os fãs mais uma vez após nova declaração.

A autora já havia sido acusada de transfobia pelos fãs da saga, ao curtir comentários preconceituosos no Twitter, fato que afeta diretamente muitos consumidores e fãs da saga de autoria de J.K.

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Na última terça-feira (14), em entrevista ao portal britânico Independent, Rowling comparou as pessoas que a acusam de transfobia a "Comensais da Morte".

O que são Comensais da Morte?

Na franquia, os Comensais da Morte consistem em um grupo de bruxos seguidores de Lorde Voldemort, o grande vilão da saga. Os Comensais defendem um regime fascista, onde qualquer pessoa que seja considerada "impura" ou "diferente" deve ser exterminada.

Na ocasião, a autora se defendeu das acusações alegando que quem a acusa não entendeu a mensagem dos livros.

"Alguns de vocês não entenderam os livros. Os Comensais da Morte afirmam que viveram em segredo e agora é a hora deles. E qualquer um que fique no caminho deles deve ser destruído. ‘Se você discorda de nós, você deve morrer'", disse J.K.

Ela ainda afirmou que, nesse processo, luta contra um movimento maligno. "Eu estou lutando contra o que eu vejo como um movimento poderoso, maligno e misógino que eu sinto que ganhou força em áreas influentes da sociedade. Eu não vejo esse movimento em particular como benigno ou impotente. Então, eu luto com as mulheres que estão lutando para serem ouvidas contra a ameaça da perda de meios de subsistência e ameaças à sua segurança pessoal", se defendeu a escritora.

Durante a entrevista, ela afirmou estar aberta ao diálogo, mas se sente coagida. "Eu noto uma extraordinária aversão a engajar com as ideias. A resposta é: ‘bem, não podemos ouvir você. Você é má. Você não deve ser ouvida’. Para mim, isso é incrivelmente covarde", expressou Rowling.

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