plus
plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Edição do Dia
Previsão do Tempo 31°
cotação atual R$


home
DIAGNÓSTICO

Câncer raro da filha de Thiago Leifert é hereditário

Especialista explica que mutação genética que predispõe ao retinoblastoma pode ocorrer nos estágios iniciais da gestação.

twitter Google News
Imagem ilustrativa da notícia Câncer raro da filha de Thiago Leifert é hereditário camera Reprodução/Instagram

O retinoblastoma bilateral, um tipo raro câncer na retina que afeta a filha dos jornalistas Tiago Leifert e Daiana Garbin, Lua, de 1 ano e 3 meses, é o menos frequente entre os tumores deste tipo, representando cerca de 30% do total de casos.

Este tipo de câncer, que atinge os dois olhos, é hereditário, mas no caso de Lua é classificado pelos médicos como sendo não familiar. O oposto seria se um dos pais tivesse histórico do tumor na infância.

O termo hereditário pode levar muitos a pensarem que a doença foi herdada do pai ou da mãe, o que não ocorreu nesta situação, explica o ofaltmologista Rubens Belfort Neto, ex-presidente da Sociedade Pan-Americana de Oncologia Ocular.

"É hereditária a partir desta criança, daqui para a frente. A gente chama de hereditária porque essa menina pode passar isso para a frente, mas não hereditária no sentido de que um dos pais tenha a doença ou tenha a mutação. Foi herdada, mas lá na fecundação houve uma mutação que criou o gene defeituoso que está em todas as células do corpo." A mutação a que o médico se refere é no gene supressor de tumor chamado RB1.

A outra forma, não hereditária, que responde por cerca de 60% dos casos de retinoblastoma, também surge durante o desenvolvimento do bebê, acrescenta Belfort Neto.

"A mutação não está em todas as células da criança, apenas no olho. No caso dela [Lua], a gente sabe que é uma mutação geminal, ou seja, quando fecundou o bebê lá na barriga da mãe já tinha a mutação. Por isso, a mutação está presente em todas as células da criança e o tumor é bilateral."

O médico relata que a única forma de desconfiar de que uma criança possa desenvolver este tipo de tumor – que tem apenas 300 casos reportados por ano no Brasil – é se um dos pais já teve retinoblastoma.

Como Tiago e Daiana não havia este histórico, a identificação precoce dos sinais do tumor foi decisiva no diagnóstico. Ele contou em entrevista que percebeu um sintoma clássico do retinoblastoma, chamado de brilho do olho do gato. Outro indício é o estrabismo, em que não há alinhamento dos globos oculares.

"É uma doença extremamente rara. É feito dentro da maternidade o teste do olhinho, que no caso dela foi normal. E se o tumor apareceu no quarto mês de vida? É claro que na maternidade o teste foi normal. Normalmente, aparece no primeiro ano, mas não dá para garantir que já vai nascer com o tumor", esclarece o oftalmologista.

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

    Mais em Fama

    Leia mais notícias de Fama. Clique aqui!

    Últimas Notícias