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NÃO-BINÁRIA

Bárbara Paz não se identifica como mulher nem homem

A artista refletiu bastante sobre sexualidade durante a pandemia e expôs sua orientação em entrevista a um podcast. Ela se descreveu como um indivíduo inquieto e plural em vários sentidos.

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Imagem ilustrativa da notícia Bárbara Paz não se identifica como mulher nem homem camera Bárbara Paz também comentou que foi a partir da pandemia que começou a refletir sobre a não-binaridade | Reprodução/Redes Sociais

A atriz Bárbara Paz surpreendeu seus fãs e seguidores essa semana com revelações polemicas durante uma entrevista ao jornalista Paulo Azevedo, na tarde desta sexta-feira (28).

No bate-papo a atriz disse que se reconhece como uma pessoa não-binária, ou seja, alguém que não se identifica nem como homem nem como mulher. A famosa contou como foi se descobrir ao podcast Almasculina.

Barbara se descreveu como um indivíduo inquieto e plural em vários sentidos. "Descobri isso há pouco tempo. Um amigo meu falou que eu era, e eu acreditei, entendi", iniciou.

"Sou uma pensadora, diretora, cineasta, atriz, pintora e escritora. Nas horas vagas, a gente tenta tudo com as mãos, com a cabeça, com o cérebro e com a imaginação, que precisa estar trabalhando o tempo todo", disse.

A Global falou que segue no processo de descobrir quem ela é. Ela afirmou que identidade de gênero não eram temas debatidos entre a família e revelou que teve informações por meio da leitura.

"Não tive a cultura dentro de casa de perguntar sobre sexualidade. Tudo o que aprendi foi lendo em revistas. Não se falava disso. Se falavam, não me lembro, porque eu nunca me questionei muito. Se é homem ou mulher, do que você gosta. Para mim, você gosta de pessoas", explicou.

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Bárbara Paz também comentou que foi a partir da pandemia que começou a refletir sobre a não-binaridade. "Muitos homens habitam dentro de mim. Quando ouvi esse discurso do não-binário, do transgênero, pensei: 'Será que, se eu tivesse escutado isso com 12 ou 13 anos, eu teria achado que eu era pelo fato de eu sentir isso?'. E não estou falando de sexualidade, mas de sensação", revelou.

"Às vezes eu me olhava no espelho e me sentia um garoto. Eu me olho no espelho hoje e sou uma mulher com peito, bunda, curvas. Gosto de ser menino e de ser menina. Pode? Hoje pode! Cada vez mais a gente consegue respirar e ser a gente. Gosto de pessoas. Até agora, me apaixonei por homens, mas gosto de pessoas", completou.

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