Malvino Salvador, ator e empresário, revelou durante uma entrevista à coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo, deste domingo (22), que votou em Jair Bolsonaro nas eleições de 2018 por uma questão “pragmática” e que o ato não quer dizer que ele apoia o presidente.
“Não sou daquela coisa de me abster, votar em branco ou nulo. Acho que a gente precisa votar. O meu voto naquele momento foi um voto pragmático, foi uma escolha que eu fiz diante do que eu via, da minha insatisfação com quem poderia entrar no poder [PT]”, afirma. “Mas isso não quer dizer que eu apoie a outra pessoa (Bolsonaro)”, disse.
Malvino, ainda, em outro trecho da entrevista, criticou a atuação do governo em relação ao meio ambiente, a qual descreve como leviana. “A gente sabe que é difícil, que o país é muito grande, a floresta é muito grande. Mas, ao mesmo tempo, quando você chega diante de uma TV e não se mostra comprometido com essas questões, é muito ruim”, afirmou.
Outro assunto também abordado na conversa foi o empreendedorismo na pandemia. Nesse momento o ator se emocionou ao comentar sobre os desafios que teve como empresário. Malvino e a esposa, Kyra Gracie, administram uma academia de jiu-jitsu no Rio de Janeiro.
A entrevista com o ex-global acabou repercutindo nas redes sociais e o nome dele ficou entre os assuntos mais comentados neste domingo.
O Malvino Salvador sendo pragmático pic.twitter.com/yyWoGjHVcp
— Cy 👑 (@cyteo_) November 22, 2020
Votar em apologista de torturador não tem desculpa, Malvino. Meu desprezo por gente como você é mais que pragmático.
— Zé_Mané (@Ze_Maneh) November 22, 2020
Perceberam como vários globais agora se declaram arrependidos do voto em bolsonaro pelo descaso com meio ambiente e cultura?
— thicico (@thicico) November 22, 2020
Racismo, misoginia, machismo, demagogia religiosa e apologia a torturador não eram obstáculos ao voto no genocida.
O voto pragmático do Malvino Salvador ajudou todos nós vivermos o inferno.
— André Mustafa (@AndrMustafa5) November 22, 2020
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