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Catálogo da 1ª Bienal das Amazônias é lançado em Belém

Publicação com mais de 500 páginas reúne imagens, textos e bastidores da mostra que marcou a cena artística pan-amazônica; lançamento será nesta sexta-feira (03)

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Imagem ilustrativa da notícia Catálogo da 1ª Bienal das Amazônias é lançado em Belém camera Lançamento do catálogo 'Bubuia: Águas como Fonte de Imaginações e Desejos' registra a 1ª Bienal das Amazônias e destaca artistas da Pan-Amazônia em Belém. | Divulgação

A primeira edição da Bienal das Amazônias agora está registrada em um catálogo. Com lançamento marcado para esta sexta-feira (03), às 19h, no Centro Cultural Bienal das Amazônias (CCBA), em Belém. A publicação intitulada como 'Bubuia: Águas como Fonte de Imaginações e Desejos' reúne mais de 500 páginas com textos curatoriais, mais de 300 imagens, bastidores e informações sobre as obras e os artistas que participaram da mostra realizada entre agosto e novembro de 2023.

O catálogo, à venda por R$ 250 na loja da Bienal, localizada no térreo do CCBA, documenta a mostra que reuniu mais de 120 artistas e coletivos de oito países da Pan-Amazônia, além da Guiana Francesa.

A publicação, trilíngue (português, espanhol e inglês), também registra intervenções públicas realizadas em Belém, além do processo de requalificação do edifício que abriga o centro cultural, um antigo prédio de loja de departamentos, no centro da cidade, reformado especialmente para a ocasião.

Organizado conforme o percurso expositivo da mostra, o livro busca reconstituir a experiência dos visitantes, andar por andar. “É uma publicação que não pode faltar na biblioteca de quem é colecionador, ama arte ou é estudante de arte, ou mesmo quem deseja conhecer sobre essa riqueza artística", afirma Eduardo Vasconcelos, diretor administrativo e financeiro da Bienal das Amazônias.

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Com tiragem inicial de mil exemplares, o catálogo oferece ainda as biografias dos artistas participantes, descrições detalhadas das obras e textos produzidos pelas equipes da Bienal, que narram desde a concepção até a montagem das instalações e exposições.

Inspirada na obra do poeta paraense João de Jesus Paes Loureiro, que propõe o conceito do “dibubuísmo”, estética que explora a relação simbólica e cultural entre as águas e os corpos amazônicos, a 1ª Bienal teve curadoria exclusivamente feminina, sob o nome Sapukai, termo de origem tupi que significa “grito”, “clamor” ou “canto”. As curadoras Vânia Leal e Keyna Eleison buscaram garantir a representatividade dos povos da Pan-Amazônia.

Para Vânia Leal, a publicação reforça o caráter político e cultural do projeto. “É uma produção de diferentes rizomas de individualidade que se aliam a questões políticas, culturais, sociais e antropológicas. Sem dúvida, é uma publicação alinhavada de narrativas florestânicas de resistência e existência”, afirma.

Já Keyna Eleison destaca o livro como um marco institucional. “Essa publicação é um marco importantíssimo para mostrar por onde começamos, de onde viemos para começar, para desenvolver, para fazer. Dentro daquelas páginas tem, não apenas a exposição pronta, mas o trabalho, a dedicação e o amor que tivemos para desenvolver. Ele é o marco da Bienal das Amazônias, dá muita alegria saber que ele está aqui, que ele existe, que ele está no mundo”, diz.

Editora própria e novas publicações

O lançamento do catálogo marca também a estreia da Editora Bienal das Amazônias, criada com o objetivo de transformar em literatura os conteúdos e reflexões gerados pelas ações culturais da instituição. O próximo lançamento será 'Mastarel', livro da artista Elaine Arruda, que inaugura o selo “Livro de Artista”. A editora também prepara o catálogo da 2ª Bienal das Amazônias, Verde-distância, a ser publicado após o encerramento da mostra atual.

Outra frente da nova editora será o selo “Coleção”, que vai reunir livros sobre exposições realizadas no CCBA em 2024. Entre os títulos previstos estão: 'Para que não se acabe: catar memórias', de Paula Sampaio; 'RGB: As cores do século', de Carlos Cruz-Diez; 'Moeda Cabana', de André Penteado; 'As Revoltosas', de Cristiane Martins; 'Passos de Encantamento' e 'Insurgências e o contraponto do longe', estas duas últimas, exposições coletivas.

Loja da Bienal e atual edição

Além do catálogo, a loja da Bienal das Amazônias comercializa produtos exclusivos relacionados à primeira e à segunda edições do evento, como camisetas, cadernos, bonés, lápis, canetas, ecobags, bottons, livros de artistas, cartões postais, marcadores de página e obras de arte.

O CCBA segue em atividade com a 2ª edição da Bienal das Amazônias, que reúne trabalhos de 74 artistas e coletivos. A visitação é gratuita e vai até o dia 30 de novembro.

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Horário de funcionamento do CCBA e da loja:

  • Quartas e quintas: das 9h às 17h
  • Sextas e sábados: das 10h às 20h
  • Domingos e feriados: das 10h às 15h

(A última entrada é permitida até uma hora antes do fechamento)

Mais informações estão disponíveis no site www.bienalamazonias.org.br e nos perfis oficiais no Instagram: @bienalamazonias e @ccba.belem

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