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TALENTO DE SOBRA

Bailarina paraense representará o Norte em festival na França

A indicação da artista para o intercâmbio veio como reconhecimento ao título de "Bailarina Revelação", conquistado na primeira edição da Dança Carajás Festival, em 2023. Confira!

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Imagem ilustrativa da notícia Bailarina paraense representará o Norte em festival na França camera Giulia Nascimento embarca no próximo dia 13 de setembro e é a única artista da região no evento internacional. | Foto: Divulgação

A bailarina paraense Giulia Nascimento vai representar a Região Norte do Brasil na renomada Biennale de la Danse de Lyon 2025, que será realizada na França, até o dia 28 de setembro.

O evento é um dos maiores festivais de dança contemporânea do mundo, a Biennale de la Danse de Lyon chega à sua 21ª edição na cidade de Lyon e em diversas localidades da região de Auvergne-Rhône-Alpes, na França. Com uma programação que inclui cerca de 40 espetáculos, sendo quase metade deles estreias mundiais ou primeiras apresentações em solo francês, o evento celebra a dança como linguagem universal e reúne grandes nomes da cena internacional e talentos emergentes.

Este ano, a Bienal presta uma homenagem especial ao Brasil, com o programa “Brasil Agora!”, que integra a Temporada França-Brasil 2025 e destaca oito espetáculos brasileiros. Giulia embarca no próximo dia 13 e é a única artista da região no evento internacional.

Natural de Ananindeua/PA, Giulia tem 19 anos de experiência na dança. A indicação da artista para o intercâmbio foi como reconhecimento do título de "Bailarina Revelação", que ela conquistou durante a primeira edição do Dança Carajás Festival, realizado pela JA Produções Artísticas, em Parauapebas/PA, em 2023.

Giulia Nascimento foi contemplada pelo Edital Funarte Brasil Conexões Internacionais, do Governo Federal, aprovado por meio da JA Produções Artísticas. Esse é o primeiro intercâmbio internacional da bailarina.

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A bailarina se apresentará no dia 18. Giulia levará para a França uma apresentação que valoriza a cultura e a ancestralidade amazônica.

"Vou apresentar um solo contemporâneo, com alguns movimentos do ballet clássico, com uma temática bem interessante onde mostrarei a força da Amazônia, a força do norte, dos ancestrais e o que move e habita em cada um. Para chegar neste resultado, tivemos que desenvolver um longo trabalho, começamos com laboratórios, pesquisas e depois costuramos cenas e músicas", explicou Giulia.

Além da apresentação, ela também participará de encontros, Workshops e networking com artistas dos mais diversos países.

"Estou bem ansiosa e tensa por ser minha primeira viagem internacional, mas muito feliz por saber que vou viver algo importante para minha trajetória. Minha expectativa é grande, principalmente para adquirir mais conhecimentos, experiências artísticas. Espero que todos possam sentir a força e observar que nós artistas do Norte do Brasil também temos muito à somar", contou Giulia.

Para Jarbas Alves, diretor do Dança Carajás, festival que premiou Giulia com a viagem, este intercâmbio é uma vitória coletiva do meio artístico da região.

"Giulia foi a única artista aprovada representando a Região Norte do Brasil, o que reforça ainda mais o simbolismo dessa conquista. O intercâmbio não é apenas uma vitória individual, mas também um marco para a dança amazônica no cenário global, ao abrir portas para que talentos locais dialoguem com artistas, programadores e públicos internacionais. É a prova do papel do Dança Carajás Festival como um espaço que forma e impulsiona jovens talentos".

Jarbas explica ainda que a ideia do festival é justamente fortalecer a cultura paraense/nortista e dá um spoiler sobre futuros intercâmbios para bailarinos que participarem da edição 2025 do Dança Carajás.

"Nosso festival nasceu com a missão de revelar e valorizar os talentos da Amazônia, promovendo inclusão, diversidade e sustentabilidade. Levar Giulia Nascimento a um dos maiores palcos da dança mundial reforça que a arte produzida na Amazônia não apenas merece visibilidade, mas também tem identidade e qualidade para dialogar com o mundo enquanto inspira novas gerações de artistas. Depois da Argentina em 2024 e da França em 2025, já estamos em articulação com instituições no Peru, em Portugal e nos Estados Unidos. O objetivo é ampliar cada vez mais essa rede internacional de oportunidades, garantindo que jovens artistas amazônidas tenham acesso a experiências transformadoras", finalizou.

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