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Sepultamento de Mestre Damasceno ocorre nesta quinta (28)

O sepultamento de Mestre Damasceno, ícone da cultura marajoara, ocorre em Salvaterra. Uma homenagem à sua vida e legado cultural.

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Imagem ilustrativa da notícia Sepultamento de Mestre Damasceno ocorre nesta quinta (28) camera O retorno do corpo ao Marajó encerra esse ciclo com um gesto de profunda simbologia | Reprodução

O Marajó, com sua beleza rústica, sons ancestrais e cores intensas, é berço de tradições que atravessam gerações e mantêm viva a alma da cultura paraense. Entre seus filhos mais ilustres, um nome brilhou por décadas como símbolo de resistência, arte e pertencimento. Com voz marcante, composições que ecoavam a identidade local e uma dedicação incansável à cultura popular, Mestre Damasceno se tornou não apenas uma referência do arquipélago, mas um patrimônio vivo do Pará — até esta semana.

O corpo do mestre artista marajoara falecido na última terça-feira (26), aos 71 anos, será sepultado nesta quinta-feira (28), em Salvaterra, na Ilha do Marajó. O sepultamento está marcado para esta manhã (28), com um cortejo que sairá por volta das 9h da casa do artista, no bairro do Caju, sua comunidade natal, onde também foi realizado o velório.

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Desde o anúncio de sua morte, manifestações de carinho e reconhecimento se multiplicaram por todo o estado. A despedida começou no Museu de Arte do Estado, em Belém, na terça-feira, espaço que simboliza a importância de sua obra para o patrimônio cultural do Pará.

De lá, o corpo seguiu para sua terra natal, Salvaterra, para um segundo velório, na Câmara Municipal do município, onde amigos, familiares e admiradores fizeram questão de carregar o caixão nos braços — recusando o uso do caminhão do Corpo de Bombeiros — num gesto que reforçou o vínculo afetivo e comunitário entre o artista e o povo marajoara.

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Após, o corpo seguiu para sua residência no Caju, onde teve início o velório. Canções emblemáticas, toadas do Boi e outras expressões festivas marcaram o cortejo, que misturou luto e celebração — um reflexo da vida artística do mestre, sempre guiada pela alegria, ancestralidade e resistência.

O retorno do corpo ao Marajó encerra esse ciclo com um gesto de profunda simbologia: o de devolver à terra natal aquele que dedicou sua vida a exaltar suas raízes. Mais do que uma despedida, o sepultamento é também uma reverência — à arte, à memória e ao legado de um verdadeiro mestre da cultura paraense.

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