
Domingo é dia de circular em Belém e o que não falta são opções de lugares para conhecer mais a cultura da cidade, através do patrimônio, da música, da gastronomia e da arte.
No projeto Circular Campina Cidade Velha, que realiza sua 57ªedição neste domingo, 3, diversos parceiros participam da programação que começa às 8h. Entre eles, a Casa Ikeuara, primeiro centro de cultura e memória indígena do Pará; o projeto Roteiro Geo-turístico, que faz uma rota especial sobre a COP-30; e o Bem-Cafeinado, que realiza mais uma edição do MiniFest Café dentro do Circular, além de shows e exposições.
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O Minicafé Fest ocupa a Vila Prana, no quarteirão entre as ruas 28 de Setembro e Gaspar Viana, no bairro do Reduto, em uma programação que começa às 9h e vai até às 14h, conta Liane Dias, da loja Bem-Cafeinado.
“Vamos ocupar a rua juntamente com nossos parceiros e vizinhos, que também fazem parte do Circular. Na ocasião, vamos realizar um MiniFest Café, recheado de parceiros que trarão sabor e diversão para o evento. Além disso, teremos atividades para crianças, apresentação de quarteto de jazz, lançamento de livro, oficina artística e campeonato de café gelado”, descreve.
Esta é a segunda edição do Minicafé Fest, que reúne sabor, criatividade e várias cafeterias num único espaço.
“Esperamos ver nosso bairro movimentado, com grande público conhecendo nosso trabalho. O Circular é a oportunidade de envolvimento com a cidade, seja através da movimentação pelos bairros mais antigos, seja por interagir com empresas locais, vivenciar cultura, observar o patrimônio arquitetônico, tudo em um evento que constrói uma grande rede de relacionamentos e olhar cuidadoso pela nossa cidade”, diz Liane Dias.
Ritual indígena
Outra programação imperdível é a da Casa Ikeuara, que trará um pouco da vivência dos povos originários, com o café Tupinambá, roda de rapé e muito mais, conta a indígena Nice Tupinambá, que é curadora do espaço.
“Para nós, é fundamental participar do Circular porque traz visibilidade para o nosso trabalho, para a nossa arte, para quem vive em Belém e vive da venda do artesanato e daquilo que produz”, considera.
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A indígena reforça a importância de valorizar o patrimônio e o comércio local a partir da circulação pelo Centro Histórico de Belém.
“Esse grande movimento do Circular, de empreendedores, de empresários da nossa cidade, é que movimenta e impulsiona a economia e que também impulsiona a cultura. Ele é fundamental também para nós termos visibilidade para mostrar que a gente existe dentro da cidade e que também a gente produz cultura e participa desse ciclo econômico da nossa cidade”, ressalta Nice.
Na Casa Ikeuara as pessoas poderão participar de um ritual indígena chamado Toré.
“O Grande Toré traz a vivência do café do Tupinambá, momento em que a gente vai ensinar o povo como faz a forma tradicional do café no pilão, coado na peneira, e as pessoas vão poder levar um pouquinho pra casa. E a outra vivência é da Majé (pajé) Ayra Amana Tupinambá, que é uma roda de rapé, com pajelança, com cura espiritual, então é um momento muito sagrado, muito importante para as pessoas”, detalha Nice Tupinambá.
Os interessados em participar das vivências precisam se inscrever antecipadamente pelo contato de WhatsApp (91-9927-06230), porque tem regras a cumprir e tem orientações que elas precisam seguir antes de participar, avisa Nice.
Para mais informações acesse também o Diário do Pará.
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