Vídeo: PSM de Ananindeua segue sem atendimento ao público
A saúde pública em Ananindeua enfrenta crise, com o Pronto-Socorro Municipal sem atendimento. Moradores denunciam abandono e falta de informações. Veja a matéria completa na reportagem de Paulo Cidadão, da RBATV
segunda-feira, 21/07/2025, 11:32
- Atualizado 21/07/2025, 17:28
-A saúde pública de Ananindeua enfrenta uma das maiores crises de sua história recente. Mesmo após a inauguração do Pronto-Socorro Municipal, localizado na rodovia Mário Covas, há cerca de um ano, a unidade segue sem oferecer atendimento aberto ao público. Moradores denunciam o completo abandono da estrutura, que deveria servir como referência em casos de urgência e emergência.
Paulo Cidadão, repórter da RBATV, esteve no local na manhã do último domingo (20), e permaneceu por uma hora observando a movimentação. Nenhum paciente foi visto chegando para atendimento.
A tentativa de obter informações com os funcionários foi recebida com resistência e clima de intimidação. Um servidor, que não quis se identificar, confirmou que a diretora da unidade não estava presente e que o local não contava com atendimento à população.
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CASO ANTIGO
A falta de atendimento não é uma questão recente na unidade. Em março deste ano, o vereador Flavio Nobre (MDB) esteve no local e realizou uma filmagem dentro do prédio, mostrando corredores e consultórios vazios, enquanto outras unidades de saúde da cidade continuam lotadas.
Na gravação, o vereador fez a vistoria da unidade de saúde, mostrando diversas salas de enfermaria, salas de ecocardiogramas, UTI's e corredores vazios. Até a entrada no PSM foi dificultada, com ov vereador afirmando que precisou esperar cerca de uma hora para conseguir entrar na unidade, mesmo que a vistoria de locais públicos seja parte da sua função.
Projetado para oferecer 75 leitos, sendo 65 clínico-cirúrgicos e 10 de UTI, o PSMA tinha previsão de atender até 2.250 pacientes por mês. No entanto, no levantamento feito em março pelo vereador Flavio Nobre, apenas quatro pacientes estavam internados, todos para cirurgias eletivas, que não demandam atendimento de urgência. O custo da unidade ultrapassa R$ 20 milhões.
Veja a matéria completa na reportagem de Paulo Cidadão, da RBATV: