Nova edição do CNU terá 3.352 vagas. Saiba quantas serão no Pará

O Governo Federal anunciou ontem, 28, em Brasília, a nova edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) que terá 3.352 vagas em 35 órgãos públicos federais. Estão sendo oferecidos postos para atuação em Brasília e nos estados do Pará, Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco.

No Pará, as 66 vagas disponíveis se concentram no Instituto Evandro Chagas e no Centro Nacional de Primatas. Conhecido como o “Enem dos Concursos”, o certame prevê a contratação imediata para preenchimento de 2.180 vagas, sendo 1.672 de nível superior e 508 de nível intermediário. Para preenchimento de curto prazo, estão previstas outras 1.172 vagas. As inscrições devem ser abertas em 5 de julho, prosseguindo até 27 de julho.

A aplicação das provas do concurso será feita em 228 locais, em todo o Brasil, incluindo em municípios do Pará. A previsão é que a prova objetiva – primeira etapa da seleção - seja em 5 de outubro e a discursiva em 7 de dezembro. Os resultados serão divulgados em fevereiro de 2026.

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Os principais cargos e vagas imediatas para nível superior são para Analista Técnico de Desenvolvimento Socioeconômico (250 vagas) e Analista Técnico de Defesa e Justiça (250), além de cargos nos ministérios das Cidades (15), do Desenvolvimento Agrário (64), do Turismo (8), da Integração e Desenvolvimento Regional (10), da Fazenda (30) e da Pesca e Aquicultura (33).

A nova edição do concurso contempla vagas nas principais agências reguladoras com o seguinte número de vagas: Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP, com 50 vagas para nível superior e 16 para ensino médio. Para o nível médio serão abertas 70 vagas na Agência Nacional de Aviação Civil - Anac; Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel, 50 vagas; Agência Nacional de Mineração - ANM, 80 vagas; Agência Nacional de Saúde - ANS, 20; Agência Nacional de Transportes Aquaviários - Antaq (30); Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT (50); e Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, com 14 vagas.

Em cada cargo, as vagas são distribuídas em: 75% para ampla concorrência; 20% para pessoas negras; 5% para pessoas com deficiência.

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CARREIRAS

A novidade nesta 2ª edição do Concurso Nacional Unificado é a abertura de vagas de duas novas carreiras transversais do governo federal, que serão geridas pelo organizador do certame, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). São as carreiras de Analista Técnico de Justiça e Defesa e de Analista Técnico de Desenvolvimento Socioeconômico, cada uma com 250 vagas.

Carreiras transversais são aquelas com atribuições e responsabilidades que podem ser exercidas em diversos órgãos e entidades da administração pública federal. Um outro ajuste para o CPNU 2, baseado nos aprendizados da primeira versão do chamado Enem dos Concursos, será o edital unificado para todos os blocos temáticos, com nove documentos separados.

A primeira carreira é destinada a órgãos como os ministérios da Defesa e da Justiça. Já a carreira de Analista Técnico de Desenvolvimento Socioeconômico foi criada para fortalecer a atuação em temas relacionados ao desenvolvimento regional, agrário e econômico.

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, reforça que a nova edição do CNPU é uma iniciativa inovadora, democrática e inclusive. O CPNU 2 terá nove blocos temáticos e o mesmo sistema de inscrição para diferentes cargos dentro do mesmo bloco, com lista de preferência.

“Um grande número de servidores estão se aposentando no serviço público federal. A contratação feita de forma periódica e ampla, permite termos um serviço público com a cara do Brasil. O CPNU é parte de um processo de transformação do Estado”, completou.

Serviço

CRONOGRAMA

• Edital e inscrições: Julho de 2025
• Prova objetiva: 5 de outubro de 2025
• Prova discursiva: para habilitados na primeira fase: 7 de dezembro de 2025
• Divulgação de resultados: fevereiro de 2026
• A convocação para a segunda fase vai respeitar a ideia de nove vezes o número de vagas para cada cargo, tanto para ampla concorrência quanto para vagas reservadas.

ÓRGÃOS

Superando a primeira edição, que teve cargos em 21 órgãos públicos, o CPNU 2 amplia o número para 35 órgãos.

IDENTIFICAÇÃO

O CPNU 2 usará o código de barras no cartão-resposta para identificar automaticamente o candidato, no lugar do preenchimento de bolinhas com caneta preta, como ocorreu na primeira edição do certame. Com a nova tecnologia, cada caderno de questões virá com um código único, que identifica o candidato sem revelar seus dados pessoais aos corretores. O anonimato tem o objetivo de garantir a imparcialidade e a justiça. A expectativa é que o novo sistema também agilize a correção e a divulgação de resultados dos candidatos.