A transexualidade deixou nesta segunda-feira (3), efetivamente, de ser considerada um transtorno mental pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
A decisão já havia sido tomada pela organização internacional em 2018. Na época, a OMS fixou o prazo de 1º de janeiro de 2022 para que a medida fosse adotada por todos os países membros do organismo.
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Boa parte do mundo científico considerou a transexualidade e outras formas de sexualidade como transtornos mentais, muitos curáveis com terapias como eletrochoque. A Classificação Internacional de Doenças (CID) manteve a transexualidade como um transtorno mental por mais de 28 anos.
No Brasil, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) já orientava desde o início de 2018 para que profissionais da área não tratassem a transexualidade como uma patologia.
A CID é um cadastro com mais de 50 mil códigos únicos para doenças, problemas de saúde e lesões. Ela é atualizada periodicamente pela OMS pelo plenário da entidade, que reúne todos os países membros.
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