Um homem que se passava por médico foi preso em flagrante enquanto atuava em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no município de Igarapé-Miri, no nordeste paraense. O flagrante foi registrado na tarde do último sábado (3).
Os policiais iniciaram as investigações após receberem denúncias anônimas de que o jovem Ramon Willian da Silva Rezende, estaria atuando como médico na unidade de saúde. Ramon é estudante do sexto semestre do curso de Medicina, mas realizava consultas e prescrevia medicações usando um carimbo registrado no Conselho Regional de Medicina (CRM) falso.
O investigado foi detido, logo após realizar um atendimento a um paciente e assinar o receituário médico. O criminoso foi encaminhado para uma unidade policial do município, para os procedimentos cabíveis.
Em nota, a Secretaria Municipal de Igarapé-Miri informou que o falso médico era contratado de uma terceirizada e que a empresa era responsável por apresentar à administração municipal a documentação referente aos médicos que atuam na cidade.
Confira a nota na íntegra:
Sobre a denúncia do acadêmico sem licença para clinicar que se passou por médico para realizar atendimentos no Hospital Santana, a Secretaria Municipal de Saúde de Igarapé-Miri nega, vigorosamente, conhecer previamente a situação e não deter responsabilidade sobre o ocorrido.
A empresa Multimed Medicina Diagnóstico ( S Moraes Eireli) foi contratada para fornecer o serviço de médicos plantonistas para unidade hospitalar. E a empresa, portanto, é responsável por apresentar à Administração Municipal a documentação referente aos médicos que realizarão tal serviço, como o fez, sendo contratada total regularidade para cumprimento do contrato.
Ocorre que, na data de hoje (3), um dos médicos habilitados pela empresa encaminhou um terceiro, até então, apresentado como médico, para Oo cumprimento de seu plantão. Porém, tão logo foi feita a denúncia e constatado que se tratava de pessoa não habilitada para o exercício da profissão, a SEMSA acionou a empresa para cobrar providências. O caso já está em investigação e as providências administrativas já foram encaminhadas junto à empresa contratada.
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