Recorde: 1,4 milhão de PCDs estão aptas a ir às urnas

As melhorias contínuas na acessibilidade do processo eleitoral demonstram um compromisso em garantir que todos os cidadãos possam exercer seu direito ao voto.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou na última sexta-feira (02), que 1.451.846 eleitores com deficiência estão aptos a votar nas eleições municipais de outubro, quando serão escolhidos prefeitos e vereadores em todo o país. Este número representa o maior contingente de eleitores com deficiência já registrado na história das eleições brasileiras.

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Desde 2012, o número de eleitores com deficiência vem crescendo de forma constante. Naquele ano, 242.868 pessoas com deficiência estavam aptas a votar. Esse número subiu para 598.167 em 2016 e chegou a 1.157.619 em 2020. Em comparação com a última eleição, o aumento é de aproximadamente 25%.

Os dados do TSE também revelam a distribuição geográfica desse eleitorado. A região Sudeste concentra a maior parte dos eleitores com deficiência, com destaque para São Paulo (445.464), Minas Gerais (123.433) e Rio de Janeiro (99.500). Por outro lado, os estados com menor número de eleitores com deficiência são Roraima (3.457), Acre (4.792) e Amapá (5.265).

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Para eleitores com mobilidade reduzida, o TSE oferece a possibilidade de transferência temporária de local de votação. O prazo para solicitar essa mudança vai até 22 de agosto, e o procedimento pode ser realizado no site do Tribunal Regional Eleitoral correspondente ou em um posto de atendimento eleitoral. A nova seção de votação deve estar situada no mesmo município do eleitor.

Cerca de 26,01% dos eleitores com deficiência registrados possuem deficiências visuais ou auditivas. Para garantir a acessibilidade, as urnas eletrônicas estão equipadas com recursos como o Sistema Braille, a identificação da tecla "5" e a presença de intérpretes de Libras. Além disso, o recurso de Voz Sintetizada Letícia, que auxilia eleitores cegos ou com baixa visão, foi atualizado em 2020 e 2024, proporcionando uma experiência de voto mais natural e humanizada, assegurando autonomia e sigilo do voto.