
O futebol paraense está em festa. Após quase duas décadas, Remo e Paysandu voltam a se enfrentar na Série B do Campeonato Brasileiro para reacender uma das maiores rivalidades do futebol nacional.
O RexPa, como é carinhosamente conhecido pelos torcedores, promete movimentar não apenas Belém, mas todo o cenário do futebol brasileiro neste sábado (21). Por isso, é impossível não lembrar de personagens que marcaram o clássico na última vez que ele foi disputado na competição, há 19 anos.
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A última vez que os dois gigantes paraenses se encontraram na segunda divisão nacional foi em 2006, quando protagonizaram confrontos memoráveis que marcaram uma geração de torcedores.
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Agora, em 2025, a rivalidade retorna ao palco nacional com a mesma intensidade, mas em um contexto completamente novo. Landu, ex-jogador do Remo que viveu intensamente aqueles momentos em 2006, não esconde a emoção com o retorno do clássico à Série B.
"Depois de 19 anos, né? Felizmente, os dois estão de volta à Série B. Torcidas como essas tinham que estar na Série A, na verdade", declarou o ex-atleta azulino.
O Impacto do RexPa na cidade de Belém
O clássico RexPa vai muito além de uma simples partida de futebol. Trata-se de um fenômeno social que paralisa a capital paraense e mobiliza milhares de torcedores apaixonados. Como destaca Landu, "o clássico mexe com a cidade, com o torcedor, que já respira o jogo a semana toda".
Essa característica única do confronto entre Remo e Paysandu transforma cada encontro em um verdadeiro espetáculo, no qual a paixão das duas maiores torcidas do Norte se encontra em uma explosão de cores, gritos e emoções.
Pressão e responsabilidade
Zé Augusto, ex-jogador do Paysandu que também participou dos confrontos de 2006, relembra como o Re-Pa transforma até mesmo a rotina de preparação das equipes.
"Jogar o clássico já é uma motivação. É uma semana diferente, os treinos ganham outra intensidade", revela o ex-bicolor.
A pressão é intensa para ambos os lados. Como bem coloca Zé Augusto, o jogo "reúne as duas maiores torcidas, perder não é agradável". Essa responsabilidade adicional faz com que cada jogador precise estar mentalmente preparado para um dos jogos mais importantes de suas carreiras.
O RexPa na Era Digital: vitrine nacional e internacional
Um aspecto que diferencia o Re-Pa de 2025 do clássico de 2006 é o alcance proporcionado pelas redes sociais e plataformas digitais. Zé Augusto destaca essa nova realidade.
"E hoje em dia, com as redes sociais, o mundo todo assiste. Quem vai bem num jogo desses chama atenção até de fora do país. É uma grande vitrine", conta.
A exposição ampliada transforma o clássico paraense em uma oportunidade única para jogadores se destacarem no cenário nacional e até internacional, elevando ainda mais a importância do confronto.
O Fenômeno Azul e a Tradição Bicolor
O Remo, representado pelo famoso "Fenômeno Azul" que ganhou força durante o acesso da Série C em 2005, carrega consigo uma torcida apaixonada e fiel. Landu enfatiza a importância dessa conexão: "o jogador tem que sentir o que é clássico e honrar a camisa".
Do outro lado, o Paysandu mantém sua tradição bicolor, com uma torcida igualmente fanática e dedicada, que transforma cada jogo em uma verdadeira festa nas arquibancadas.
O que esperar do RexPa 779?
O confronto deste sábado (21) representa muito mais que três pontos na tabela da Série B. É a oportunidade de dois clubes históricos mostrarem sua força no cenário nacional e proporcionarem aos seus torcedores momentos inesquecíveis.
Como bem observa Landu, "não importa o tempo, o elenco ou a colocação na tabela, o clássico continua sendo um divisor de águas emocional, técnico e simbólico no futebol paraense".
A Importância do RexPa para o futebol brasileiro
A volta do Re-Pa à Série B representa um ganho significativo para todo o futebol brasileiro. Torcidas gigantescas, tradição secular e rivalidade intensa são ingredientes que enriquecem qualquer competição, por isso, a presença de Remo e Paysandu na segunda divisão nacional eleva o nível técnico e emocional do campeonato.
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