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COLUNA

Gerson Nogueira: empate com sabor de vitória

Clássico no Mangueirão tem virada de emoções, com Adailton balançando as redes para o Leão e Giovanni garantindo o empate bicolor nos instantes finais.

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Imagem ilustrativa da notícia Gerson Nogueira: empate com sabor de vitória camera Primeiro RE x PA do ano termina empatado | (Foto: Irene Almeida/ Diário do Pará)

O futebol tem caprichos fascinantes. Por vias acidentais, um dos mais questionados jogadores do PSC na temporada saiu do Mangueirão como herói. Giovanni deu o chute que resultou no empate com sabor de vitória, obtido já nos acréscimos. O Remo havia feito 1 a 0 e parecia ter o jogo sob controle, mas Re-Pa sempre pode ser surpreendente.

Na primeira etapa, o PSC começou mais ajustado, mas o Remo levou mais perigo em chutes de Dodô e Kadu, aos 6 e 8 minutos. Pedro Rocha teve boa chance aos 11’, mas furou na hora de finalizar. O equilíbrio foi retomado pelos bicolores, mais ajustados nas ações de meio-campo.

O Remo exagerava nos erros, principalmente com Pavani, que insistia em sair driblando à frente da grande área. Houve um princípio de escaramuça aos 30 minutos, envolvendo Pavani, Nicolas e Marcelo Rangel, todos amarelados pelo árbitro.

Nos instantes finais, dois bons ataques. Nicolas cabeceou com perigo, aos 37’. O Remo chegou trocando passes, aos 40’, mas, no momento de definir, Alan Rodriguez furou na pequena área.

Pelo que foi apresentado até ali, a melhor lembrança do clássico era o bonito espetáculo dos mosaicos nas arquibancadas. Um desafio de criatividade que encantou o público que lotava o Mangueirão.

O jogo recomeçou e as chances foram aparecendo. Matheus Vargas acertou um chute forte e colocado, que Marcelo Rangel espalmou para escanteio. Instantes depois, Borasi cruzou na área e Rossi chegou chutando no canto esquerdo. Rangel estava lá novamente, evitando o gol.

A reação azulina começou com a entrada de Adailton, que deu duas arrancadas e incendiou o jogo. Aos 19’. Sávio cruzou na área e a bola resvalou no travessão, assustando o goleiro Matheus Nogueira. Aos 31’, Jaderson encontrou espaço na zaga bicolor e lançou Felipe Vizeu. O goleiro chegou atrasado e derrubou o centroavante.

Na cobrança, Adailton mandou um chute forte, aos 34’, alcançando a liderança na artilharia, com 4 gols. O triunfo azulino parecia encaminhado. O Remo estava melhor, atacava mais e a torcida fazia festa. De repente, aproveitando o recuo excessivo da marcação azulina, o PSC avançou e começou a botar pressão. Não criava chances claras, mas incomodava.

Até que, aos 49’, já com Juninho e Giovanni ajudando na articulação, surgiu o empate. Giovanni resolveu arriscar da entrada da área e a bola entrou, após desviar no peito de Rafael Castro.

Resultado justo para um jogo que entregou emoção apenas no final.

Erro na escalação e recuo excessivo no final

A entrada do paraguaio Alan Rodriguez foi precipitada. O rendimento do jovem lateral no 1º tempo foi errático, comprometendo todas as movimentações no lado esquerdo. Nervoso, não acertava passes e perdeu uma grande chance após cruzamento de Dodô.

Pior foi a demora em substituir Alan, que só saiu do jogo aos 30 minutos do 2º tempo, para a entrada de Marcelinho. O time se reconfigurou e, com a vibração despertada pelas arrancadas de Adailton, chegou a dominar a partida depois dos 25 minutos.

Ocorre que logo depois do gol (de pênalti), aos 34’, o Remo resolveu baixar as linhas, esperando o PSC em seu campo. Esse movimento não incluía a recuperação da bola para explorar contra-ataques. A zaga só rebatia bolas e entregava sempre os rebotes.

O empate no final soou como castigo, mas nasceu em consequência do espaço que o próprio Remo concedeu. A atuação expôs desajustes, dificuldades na criação e muitos erros de Pavani na condução do jogo.

Luizinho acertou na busca de compactação

Na terceira apresentação sob o comando de Luizinho Lopes, o PSC entrou com uma alteração no meio. Leandro Vilela e Matheus Vargas continuaram na marcação e Marlon entrou para estabelecer a conexão com o ataque. Não funcionou no aspecto ofensivo, mas deu mais compactação ao setor, que em boa parte do jogo foi superior ao do adversário.

Algumas escapadas com Marlon pela área central ajudaram o time a ir à frente pelos lados, principalmente com Bryan e Rossi na direita. Quando Marlon se aproximava de ambos, as jogadas fluíam bem e o PSC levava incômodo à última linha do Remo.

Apesar disso, o time continuou com em crise ofensiva, pois Nicolas e Borasi participavam menos do que poderiam. As chances surgiram na reta final do 1º tempo, em bolas cruzadas na área, embora sem maior perigo.

Depois do intervalo, Matheus Vargas passou a ocupar a intermediária do Remo e teve duas boas oportunidades. Marlon corria entre as linhas azulinas, buscando abrir espaço para os laterais e auxiliando Rossi, o atacante que mais recuava para buscar jogo.

Antes do gol do Remo, o PSC teve um predomínio de quase 15 minutos. Quando Adailton e Pedro Castro entraram, o jogo mudou e a marcação bicolor entrou em pane, permitindo seguidos ataques do Remo. Foi nesse período, entre os 30 e 40 minutos, que os azulinos prevaleceram.

No prejuízo, Luizinho criou coragem para lançar Juninho e Giovanni. Deu sorte. Mesmo em lance fortuito, o empate veio e a torcida saiu feliz.

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