Um detalhe incomum — um dedo humano encontrado no chão — foi a peça-chave para a Polícia Civil elucidar o assassinato de Anselmo Cunha Silva, ocorrido na madrugada desta quarta-feira (17), no Bairro da Paz, núcleo Cidade Nova. O que parecia uma fuga bem-sucedida terminou em prisão após o principal suspeito buscar atendimento médico para o ferimento causado durante o ataque.
Segundo testemunhas, Anselmo foi perseguido por uma dupla em uma motocicleta e atingido por golpes de faca no pescoço e no peito. Ao chegarem à cena do crime, os peritos criminais localizaram uma falange (dedo) que não pertencia à vítima. A suspeita imediata era de que um dos agressores teria se ferido durante a execução do homicídio.
O cruzamento de informações levou as equipes ao Hospital Municipal de Marabá (HMM), onde um homem havia dado entrada com a amputação do quinto dedo da mão direita.
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No hospital, o suspeito tentou enganar os policiais identificando-se como "Odair José Souza Lima". Contudo, após análise datiloscópica na delegacia, a farsa foi descoberta: tratava-se de Aldair de Sousa Lima. A perícia técnica confirmou que o dedo encontrado na rua pertencia a ele.

Além do flagrante pelo homicídio e pelo uso de nome falso, a polícia descobriu que Aldair já era considerado foragido, com um mandado de prisão preventiva em aberto por tráfico de drogas.
Cumplicidade Confirmada
A companheira de Aldair, Dalila Pereira da Silva, que o acompanhava na unidade de saúde, também foi detida. Embora inicialmente não estivesse sob suspeita direta, a análise de imagens de câmeras de vigilância da região do crime confirmou sua participação ativa no assassinato.

O casal permanece à disposição da Justiça e o caso segue sob investigação para apurar a motivação do crime.
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