Durante o desdobramento das investigações sobre o desaparecimento e posterior localização do corpo do empresário Victor Augusto da Rocha Arnaud, encontrado enterrado no quintal da própria residência, a Polícia Civil de Xinguara, no sul do Pará, divulgou uma nova linha de apuração que pode ampliar o alcance da operação.
De acordo com o delegado Max Miller, responsável pelo caso, há indícios que ligam o mesmo casal investigado pela morte do empresário, Gigliollia Sena e Wanderson Silva ao duplo homicídio ocorrido no dia 31 do mês de outubro de 2025, na cidade de Tucumã, que teve como vítimas os irmãos Júlio Cézar, de 62 anos, e Vera Regina, de 65.
Para a polícia, o crime foi praticado pelo casal que era conhecido e tinha proximidade com as vítimas, sendo que familiares de Gigliollia Sena, eram pessoas próximas de Vera Regina e Júlio Cesar.
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Segundo a autoridade policial, as apurações seguem sob sigilo, mas elementos já levantados sugerem que o casal mantinha proximidade com as duas vítimas de Tucumã, o que fortalece a suspeita de participação direta no crime.
Mesmo sem apresentar detalhes sobre provas ou circunstâncias, o delegado afirmou que a principal linha de investigação aponta para Gigliollia e Wanderson como suspeitos centrais da execução e da ocultação de vestígios.
Apesar do avanço nas investigações, a Polícia Civil ainda não divulgou qual teria sido a motivação para o duplo homicídio — informação considerada crucial para compreender a dinâmica e possível conexão entre os casos de Xinguara e Tucumã. A ausência de explicações oficiais intensifica a pressão por respostas.

Familiares das vítimas e moradores de Tucumã acompanham com expectativa o desfecho do inquérito, que deve esclarecer não apenas quem, mas por que o crime foi cometido.
A população cobra que a polícia detalhe os elementos que sustentam a suspeita contra o casal e avance na elucidação completa dos fatos, considerados por muitos como um dos episódios mais chocantes da região neste ano.
A Polícia Civil afirma que novas informações poderão ser divulgadas conforme o inquérito avance, reforçando que todos os envolvidos devem ser responsabilizados caso as investigações confirmem as suspeitas.
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